Como se tese fosse defender perante a cátedra de Deus, tentei condensar, num curtíssimo texto, um ensaiozinho sobre o permanente imbróglio mental que subjuga a humanidade.
Ora, de burro insisto ir até, pasme-se, aonde já estou, conquanto alimente a ténue esperança de, esporeando o raciocínio, o asno mais galope e quiçá, por imponderáveis completamente fora do meu alcance previsional, logre passar o profundo abismo que se entreabre entre a consciência colectiva e a realidade hodierna.
Experimente pois, prezado Leitor, pelo menos inspirar-se na ideia que coloco e talvez, quem sabe, num bem logrado pinote racional, conquiste a luz que tanto almejo incidisse sobre o todo pensante.
Ao Supremo Tribunal da Consciência
António Torre da Guia |