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Ensaios-->Tudo ficção, claro = 6.6.2006 ou 26 ?! -- 19/04/2006 - 14:42 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Tudo ficção, claro = 2.6.2006 ou 26?!



Já vimos a pose e ouvimos o tom que Ahmadinejad usa para agitar e empolgar a turba fanática de 100 mil suicidas ansiosamente prontos para o noivado com as sete miríficas virgens.

Também não desconhecemos o que Bush é capaz de decidir, sem travões, por muito menos. Ao admitir que se enganou quanto à existência de armas químicas no Iraque, a administração americana continua a gerir um dado projecto bélico primordial que, naturalmente, comporta várias fases de consumação. Outrossim, afirmou-se explicitamente, não se põe de lado a utilização nuclear

Desta feita a evocação versará a pulverização iraniana sem recurso a invasão e, pela aragem que vai perpassando, as bebezinhas de aço especial já deverão estar dentro das carruagens blindadas e até terão ternos nomes de baptismo.

O risco e o esforço humano, porque não haverá lugar a preocupação cirúrgica, será, em relação ao número que actuou e actua no Iraque, quase irrelevante. Dois ou três cogumelos de tecnologia hodierna estrategicamente consecutivos colocarão o fanatismo, em lugar de bater com a cabeça no chão, de pernas para o ar em micro bocadinhos.

Pelos vistos, segundo se pode depreender da visita em curso à Casa Branca de Hu Jinton, a China ficará quietinha e limitar-se-à a ver a fumarada ao longe. O perímetro Blair, Merkle, Chirac, Prodi e Barroso, com amém ou sem amém, apertará ou lavará as mãos. Logo que Moscovo diga 'não-sim-tlim', os pássaros invisíveis largarão os ovos moles sobre Teerão.

Estamos a entrar no segundo-quarto de 2006. Os que sabem e estudam condições ideais de tempo e oportunidade, apontarão decerto uma data com configuração histórica: 2.6.2006 ou 26?!...

Desde miúdo, entre a chusma de 'nãos' que recaem sobre a mulher do próximo, ouço debitar entre dentes uma curiosa expressão que agora me coloca de olhos voltados para o espaço à procura de algo sem ver nada: 'O que tem de ser, tem muita força'.

Dado que as grandes tragédias têm o condão de provocar a seguir enorme desenvolvimento e sobretudo pacificam o mento colectivo, isso, sem dúvida, faz incontornável parte das ambições que alicerçam os apetites globais.

Num quadro tal, os países com hábitos de paz, desde que os respectivos timoneiros sejam hábeis a facear a questão e salvo uma forte e aflitiva suadela, para já, em face de um eventual extremínio nuclear, não terão pois grande coisa a temer.

De resto, sobre Bush, aqui na Usina, já opinei quanto bastasse e até de sobra. Para constatar, bastará tão-só aplicar o dito no buscador de títulos e de textos, e logo o meu nome aparecerá sob muitos e variados itens. Tudo ficção, claro !...

António Torre da Guia

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