É claro, você é você...como, agora, você se sente... nem sempre... não como os outros o imaginam... nos sonhos pessoais... de cada um deles... na forma do estado de espírito com que lêem você... alegres, às vezes... tristes, quase sempre... porque, neste estado, esperam ler algo que recompense o desequilíbrio espiritual passageiro.
E você nunca é, para ninguém, o que realmente é. Porque, nem sempre, você passa aos outros o que é... na sua rotina... no seu ego profundo... mas, apenas, o que está... naquele momento intrigante... a feri-lo na profundidade do seu sentimento... tremendamente passageiro... e você se torna para o seu leitor apenas o que eles imaginam... dentro do seu próprio estar... sentimentos profundamente passageiros...como os seus...
Você periga ser você em relação àqueles que partilham o cotidiano... estes o analisam.. a cada sorriso...a cada olhar...a cada piscar de olhos...ou lágrima...alegria...tristeza...enfim o seu dia a dia.
Porque nem você sabe quem você é, em determinados instantes. Sobretudo, se grandes sentimentos o tomam. De relance. Inesperadamente. Sem pedir licença. Será que, então, você é verdadeiramente o que é? Ou é o ser passageiro, intrigante, que você reprova, mas que também é você? Ou não é você na essência, mas no “embroglio” de suas reações primárias?
Depois eu digo.
Vou pensar.
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