'Quando caíam os muros, quando as fronteiras eram novamente borradas e os mapas, confusos, quando novas morfologias brotavam dos noticiários e quando os ponteiros perdiam definitivamente o compasso, não éramos mais uma aldeia global de 5 bilhões de indivíduos – boas vindas então a 5 bilhões de aldeias povoadas cada qual por um indivíduo. Sabemos por onde começar. Estamos sempre assim. Onde quer que estejamos, fricção. Fragmentos de outros mundos salpicados pelo derramamento interior de nosso próprio mundo-cornucópia, em romaria. Intrusões à espera de tradução. Desvãos antologizando possibilidades. Vácuos de significado em eflúvios. Muralha ubíqua de ceticismo.'