ARBITRO
Cintilantes
Como um rio de ouro
Teus olhos
São quimeras intensas
Sóis dos céus
Que desfilam místicos
Em fúlgida dormência
Onde os vagos da esperança
Além da eternidade deste mundo
Vão teus adornos mais profundos
E tão harmônicos contornos
Que explodem na paixão furiosa
À medida que os laivos do pudor
Recrudescem ao prazer
Quando é já tudo o vício que nos salva
Que sou todo amanhecer