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Ensaios-->Cinqüentenário da morte de Albert Einstein -- 20/12/2005 - 23:54 (Rodrigo Mendes Delgado) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

CINQÜENTENÁRIO DA MORTE DE ALBERT EINSTEIN
18 DE ABRIL DE 2005


Einstein nasceu em 14 de março de 1879 e faleceu em 18 de abril de 1955. Este ano faz cinqüenta anos que o grande cientista alemão, de descendência judaica nos deixou. Mas, quem foi este homem? Este ícone da ciência do século XX? Certamente, e sem exageros, podemos distinguir a Física como antes e depois de Albert Einstein. Depois dele, nem mesmo o tempo foi o mesmo.

Foi Einstein quem intuiu a Teoria da Relatividade, pela qual defendeu que o tempo não é absoluto, mas relativo. Os movimentos se processam com maior ou menor velocidade, dependendo do referencial que é tomado pelo observador. E concluiu: “De absoluto, só o relativo”. Einstein, como todo e qualquer homem de bem, que se torna um analista de seu tempo, tocou em certas feridas, notadamente, dos que estavam no poder. Por essa razão foi perseguido pelo regime nazista, tendo que se exilar nos EUA.

É interessante notar como a verdade tem o poder de incomodar os que estão no poder. E isso é histórico. Sempre aconteceu, acontece e sempre acontecerá. Mas Einstein disse o que tinha que ser dito. Quando a realidade incomoda, algo precisa ser feito. Como dizia Sun Tsu em “A arte da guerra”: “Na paz prepare-se para a guerra, na guerra prepare-se para a paz”. Tal qual Martinho Lutero, quando empreendeu o movimento denominado de “Reforma”, há momentos em que um homem tem que lutar. E, o pensador usa para tal desiderato os mais fortes dos instrumentos de luta, mais poderosos do que qualquer artefato bélico: a palavra e a pena.

Honoré de Balzac dizia: “Em quantas feridas toca um homem ao se tornar um analista de seu tempo”. Devemos dizer a verdade sem medo, porque, por mais que a sociedade a que pertencemos nos critique e nos vilipendie, somente a história fará jus aos grandes homens. Somente ela poderá mostrar quais foram os acertos e os desacertos.

Einstein foi um assíduo humanista. Um homem que lutou pelos direitos humanos, pela grandeza da raça humana. Foi um pacifista, um humanista, um homem de ciência e fé. Dizia que a ciência sem a fé é manca, e a fé sem a ciência é cega. Teve inimigos, como todo e qualquer homem que luta por seus ideais. Teve decepções, assim como qualquer idealista que sonha com uma sociedade sempre mais igual, justa e fraterna do que aquela na qual vive.

Foi mestre, porque além de aluno, soube ser humilde e ultrapassar as barreiras de si mesmo. Foi humano, porque acreditou na humanidade, e muitas vezes mais do que em si mesmo. Teve amores, como qualquer ser de sentimentos nobres.

E deixou um recado às futuras gerações de sábios e cientistas: "Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável (...) para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer" (Albert Einstein)

Esse foi Albert Einstein, um cientista, um pacifista, um humanista, um homem de visão e de sensibilidade, enfim, um exemplo a ser seguido.


Rodrigo Mendes Delgado
Advogado e escritor
 

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