Num tonto espasmo anunciado
Flui no Monte a pura essência
E no sagrado Olimpo a delicadeza
Devaneia terrena aos olhos de estrela
Quando a flecha lhe transpassa
Efervescente e divinamente
E em silêncio a maravilha bela
São sonhos de Eros que faminta devora
Afastando da virgindade santa o Monstro
Desgosto que a levaria ao inferno