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Poesias-->Seus olhos -- 08/02/2003 - 17:26 (Luana Fischer Bassegio) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SEUS OLHOS



(GONÇALVES DIAS I)



Seus olhos azuis, são tão belos, tão puros,

De vivo luzir,

Estrelas incertas que as águas dormentes

Do mar, vão ferir.;



Seus olhos azuis, são tão belos, tão puros,

Tem meiga expressão,

Mais doce que a brisa, - mais doce que o nauta

De noite cantando,- mais doce que a frauta

Quebrando a solidão.



Seus olhos azuis, são tão belos, tão puros,

De vivo luzir,

São meigos, infantes, gentis, engraçados,

Brincando a sorrir.



São meigos infantes, brincando, saltando

Em jogo infantil,

Inquietos, travessos, - causando tormento

Com beijos nos pagam a dor de um momento,

Com modo gentil.



Seus olhos azuis, são tão belos, tão puros,

Assim é que são:

Às vezes luzindo, serenos, tranqüilos,

Ás vezes vulcão!



Às vezes, oh!sim, derramam tão fraco

Tão frouxo brilhar,

Que a mim me parece que o olhar lhes falece,

E os olhos tão meigos, que o pranto umedece,

Me fazem chorar.



Assim lindo infante, que dorme tranqüilo,

Desperta a chorar.;

E o mudo e sisudo, cismando mil coisas,

Não pensa – a pensar.



Nas almas tão puras da virgem, do infante

Às vezes do céu

Cai doce harmonia d’uma Harpa celeste,

Um vago desejo.; e a mente se veste

Do pranto co’um véu.

Quer sejam saudades, quer sejam desejos

Da pátria melhor.;

Eu amo seus olhos que choram sem causa

Um pranto sem dor.



Eu amo seus olhos, tão puros,

De vivo fulgor.;

Seus olhos que exprimem tão doce harmonia,

Que falam amores com tanta poesia,

Com tanto pudor.



Seus olhos azuis, são tão belos, tão puros,

Assim é que são.;

Eu amo esses olhos que falam de amores

Com tanta paixão.





OBS:Foram feitas algumas modificações.





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