Usina de Letras
Usina de Letras
16 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62285 )

Cartas ( 21334)

Contos (13267)

Cordel (10451)

Cronicas (22540)

Discursos (3239)

Ensaios - (10386)

Erótico (13574)

Frases (50672)

Humor (20040)

Infantil (5458)

Infanto Juvenil (4780)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140818)

Redação (3309)

Roteiro de Filme ou Novela (1064)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1961)

Textos Religiosos/Sermões (6209)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->A Buceta de Pandora -- 08/02/2003 - 00:28 (Mateus Machado da Cunha) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos




1° Poema

?Adónde Se Fue La Esperanza?





?Adónde se fue la esperanza?

La busqué en los tejados y en la escalera de incendio,

en un outro departamento, en la tele y en los outdoors.

Rebusqué en el sótano y debajo de la alfombra de la sala

porque la misma esperanza de otros tiempos

es el olvido o la única salida que nos resta

como una introducción a la locura

?Dónde está?

?En las calles? ?En el comercio?

?En las iglesias o entre los muslos de alguna lady godiva?

?Quién se llevó la esperanza de aquí?

?Quién nos sacó la esperanza siendo ella la cosa última

entre las cosas?



...Y cuando todo lo demasiado se ha perdido,

en la oscuridad de nuestra ignorancia, la avisté de reojo

al fondo al fondo al fondo...

de la caja cerrada.







Para Onde Foi A Esperança?

(original)



Para onde foi a esperança?

Busquei-a nos telhados e na escada de incêndio,

em um outro apartamento, na tv e nos outdoors.

Procurei no sótão e debaixo do tapete da sala

porque a mesma esperança de antigamente

é o esquecimento ou a única saída que nos resta

como uma introdução à loucura.

Aonde está?

Nas ruas? No comércio?

Nas igrejas ou entre as coxas de alguma lady godiva?

Quem levou a esperança daqui?



Quem tirou de nós a esperança sendo ela a última coisa

entre as coisas?



...e quando tudo o mais se perdeu,

na escuridão de nossa ignorância, eu a vi de relance

no fundo no fundo no fundo...

da caixa fechada.







2º Poema

El Último Tango Para Orfeu Y Eurídice



Quizás no fue Don Juan por no sentirse inclinado a mentir,

pero fue el Linterna-Verde antieroico

perdido en Buenos Aires mientras Eurídice

vestió el simulacro de la super mujer criptoniana

cuyos ojos grises destiló el anís.

Y no quedó la menor seguridad de la sorpresa

en la noche de nupcias.; se apagaron las luces

antes que nuestra música se acabara.

El romance de Orfeu e Eurídice,

cuya moraleja y conclusión,

es la separación de la carne.; esa es la versión verídica

de la quimera.

Y toda la história se repite en cada rincón del mundo,

en la entraña de las parejas.

Resplandeció el loco, el niño y el amante.; la tríplice face

del enamorado.

No cometí otro pecado que no fuera la infelicidad.





O Último Tango Para Orfeu e Eurídice

(original)



Não foi Don Juan talvez por não se sentir inclinado à mentir

mas foi o Laterna-Verde anti-heróico

perdido em Buenos Aires enquanto Eurídice

vestiu o simulacro da super-moça criptoniana

cujos olhos acinzentados destilou o anis.

E não restou a menor certeza da surpresa

na noite de núpcias.; apagou-se as luzes

antes de nossa música terminar.

O romance de Orfeu e Eurídice,

cuja moral e o desfecho,

é a separação da carne.; essa é a versão verídica

da quimera.

E toda história se repete em cada canto do mundo,

na entranha dos casais.

Resplandeceu o louco, a criança e o amante.; a tríplice face

do enamorado.

Não cometi outro pecado a não ser a infelicidade.





3° Poema



Para Nádia



Vive la orquídea en tus lábios

Envanidece la violeta en tu boca

Muere la praga en tus piés

Y la penumbra de tus ojos felinos

Hace dispensar la luz del sol





Para Nádia

(original)



Vive a orquídea em teus lábios

Envaidece a violeta em tua boca

Morre a praga em teus pés

E a penumbra dos teus olhos felinos

Faz dispensar a luz do sol







O DIA EM QUE A NOITE VAZOU PARA O DIA

(Tema de um quadro de Matateu)



Homenagem a Matateu







I



(Escuro/Claro)



Como a coisa emaranhada numa só teia

de estrelas) em que a aranha já perdeu

o fio da meada e pirilampos trocaram entre si

rimas sem sentido enquanto a coruja com

sua rapina inaudita contraiu a íris exegética



c

a

i

n

d

o



o escuro no claro

pelos edifícios e andaimes e flamboiãs

rolando nos telhados das casas

e sobre a cabeça pensante do passante

solitário cujo nome é sonho e esperança













II



(Claro/Escuro)



Metamorfoseando-se como a lagarta

que na grama antes do almoço nu

meticulosa estuda a matemática do caos

e o princípio da incerteza e se pergunta:

- Para onde foi a “luz no fim do túnel”?

Crê no “sol do porvir”?



E assim num movimento recíproco

ambos se encontram e partilham da mesma

dor e solidão/do mesmo gozo e paixão

como la penetración en el sexo







III



O dia em que a noite vazou para o dia

talvez fosse apenas uma rachadura como um rictus

ou a greta canelúrica da caixa de Pandora



AINDA NÃO





Mas o artísta já viu o bastante!



Na relva caiu o esperma que é rocio.;

a semente nascida do orgasmo

que se tornou todos os crepúsculos.





“Houve uma tarde e uma manhã.; foi o primeiro dia.”











Autor: mateus machado da cunha

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui