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Artigos-->COMISSÃO DA VERDADE -- 04/05/2012 - 18:51 (Délcio Vieira Salomon) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
REVELAÇÃO REFORÇA NECESSIDADE DA COMISSÃO DA VERDADE



Délcio Vieira Salomon





Recebo informação extraída tanto de O VALOR ECONÔMICO de 04/05/2012 como do jornal mineiro HOJE EM DIA de 03/05/2012 que merece nossa reflexão e a importância de engrossar o movimento pela implantação da Comissão da VERDADE. Somente os que têm culpa na consciência é que são contra, usando o famigerado argumento que a lei da anistia já colocou uma pedra sobre o passado. Afinal trata-se de crime contra a humanidade que lei de anistia nenhuma tem o poder de tornar impune. Vamos ao noticiário:



Do VALOR ECONÔMICO:





Comissão tenta ouvir ex-delegado do Dops





________________________________________

Com a instalação da Comissão da Verdade pela presidente Dilma Rousseff, a comissão de deputados federais que investiga os crimes cometidos pelo regime militar começa a se mobilizar para ouvir o ex-delegado do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) Cláudio Guerra.



O ex-delegado capixaba listou o nome de dez presos políticos torturados, mortos e incinerados em uma usina de açúcar no Rio de Janeiro, considerados desaparecidos políticos.



Em depoimento aos jornalistas Marcelo Netto e Rogério Medeiros, registrado no livro "Memórias de uma Guerra Suja", editado pela Topbooks, Guerra confessa ter participado da morte de pelo menos 12 guerrilheiros e conta detalhes de como os agentes da repressão fizeram para desaparecer corpos de prisioneiros políticos assassinados. O ex-delegado do Dops diz ter participado de atentados para tentar impedir a redemocratização do país, como o Riocentro, em 1981.





A comissão Parlamentar Memória, Verdade e Justiça, uma subcomissão da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, poderá chamar o ex-delegado para prestar esclarecimentos. Ontem, a deputada federal Janete Capiberibe (PSB-AP) apresentou requerimento pedindo que Guerra seja ouvido. Os parlamentares deverão buscar informações sobre outros perseguidos pela ditadura e que ainda são tidos como desaparecidos políticos



No depoimento, Guerra listou as dez vítimas incineradas: João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, Ana Rosa Kucinski Silva, Wilson Silva, David Capistrano da Costa, José Roman, João Massena Melo, Luiz Ignácio Maranhão Filho, Fernando Augusto de Santa Cruz Oliveira e Eduardo Collier Filho.



A comissão parlamentar da Verdade foi articulada na Câmara no fim do ano passado e começou a funcionar no mês passado. Os parlamentares argumentam que o governo está demorando demais para instalar a Comissão da Verdade e dizem que vão ouvir testemunhas do período militar.



O ex-ministro José Dirceu comentou em seu blog sobre o depoimento de Guerra e disse que as "Forças Armadas cometem erro ao não se desculparem" pelos crimes cometidos durante a ditadura.









Do jornal HOJE EM DIA:



USINA CAMBAHYBA EM CAMPOS-RJ " PRESOS POLÍTICOS FORAM INCINERADOS" NA DITADURA MILITAR



" SUBVERSIVOS FORAM" INCINERADOS - Jornal Hoje Em Dia/ Bhte 03/05/2012





Brasilia- Em livro lançado ontem, o ex-delegado capixaba Cláudio Guerra,71 anos, afirma ter participado da morte de ao menos 12 guerrilheiros e incinerados os corpos de outros dez desaparecidos políticos na ditadura militar (1964-1985). O depoimento está em "Memórias de uma guerra suja" (Editora Topbooks), dos jornalistas capixabas Marcelo Netto e Rogerio Medeiros.

Guerra diz ter decidido confessar os crimes após se tornar pastor evangélico. Ele promete depor à Comissão da Verdade. Segundo seu relato os dez corpos foram queimados no forno de uma usina de açucar Cambahyba, em Campos dos Goytacazes-RJ pertencente ao ex-governador do Rio de Janeiro, Heli Ribeiro Gomes (1967-1971). "Fui responsável por levar dez corpos de presos políticos para lá, todos mortos pela tortura", afirmou. Ele cita entre estas vítimas David Capistrano, João Batista Rita, Joaquim Pires Cerveira, João Massena Mello, José Roman e Luiz Ignácio Maranhão Filho, do Partido Comunista Brasileiro(PCB) Completam a lista Ana Rosa Kucinski e Wilson Silva, da Ação Libertadora Nacional(ALN); Joaquin Pires Cerveira, da Frente de Libertação Nacional(FLN); Eduardo Collier Filho e Fernando Augusto Santa Cruz Oliveira, da Ação Popular Marxista Leninista (APML). O paradeiro destes desaparecidos políticos nunca foi informado às famílias. Entre os guerrilheiros que Guerra diz ter executado pessoalmente , estão Nestor Veras, do PCB, e Manoel Aleixo da Silva, do Partido Comunista Revolucionário (PCR). O livro relata a existência de três cemitérios clandestinos que seriam usados para enterrar corpos de vitimas em São Paulo, Belo Horizonte, e Petrópolis (RJ).

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