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Erotico-->Titillio amor est -- 06/01/2003 - 10:55 (Gabriel Shaw) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Quando o velho Spinoza afirmou que o amor era uma cócega [Titillio amor est], Schopenhauer riu e ridicularizou a simplicidade do bom filósofo. Schopenhauer via no amor algo menos poético e mais instintivo, mecanismo da conservação da espécie. Ah! Mas deixemos nas páginas do passado as mulheres schopenhauerianas. Deixemos essas boas parideiras com seus seios para amamentar e suas ancas largas, acolhedoras de úteros férteis. Voltemos, então, à vida deste que se não é filósofo, ao menos, traz no espírito a semente deste mal que inquieta.
Lá já vão muitas noites, mas é como se fosse ontem.
Mariana [se estiver lendo desculpe. Não encontrei pseudônimo tão bonito quanto o seu nome] disse que não desligaria o telefone...rouca, louca, lírica...
Mariana recitou meu verso preferido: “estou só de calcinha sobre a cama!”. Mariana da minha infância. Crescemos na mesma rua, estudamos na mesma escola, fizemos comunhão e crismamos...crismamos num mesmo dia...viramos ateus num outro...
Quando comprou o primeiro sutiã veio me mostrar, ergueu a blusa pra eu ver se estava bom. Muito bom...muito bom mesmo...deixa eu ver de novo? Mariana riu, disse que se eu visse muito me apaixonava.
A verdade boa ou má é qu`eu já havia me apaixonado: numa sexta-feira quand´ela desenhou uma lua azul na palma da minha mão... Roubei pra Mariana a flor mais bonita de toda cidade, qu`ela mesma escolheu. O cachorro da Dona Sofia não me alcançou...cheguei ofegante com a flor na mão. Ela me beijou na boca e correu pra casa, eu fiquei com as pernas bambas esperando ela entrar, só depois fui embora.
Com o passar dos anos as pernas de Mariana engrossaram e os peitinhos ficaram afiados: quase furando a blusa... Um dia esquecemos que já tínhamos quinze anos e fomos roubar mangas do outro lado da cidade. Confundi os peitos de Mariana com uma manga espada, bem mais rosados e mais doces. Mariana sangrou entre as pernas, fiquei apavorado, com medo qu`ela tivesse machucado, mas na outra semana fomos buscar mais mangas.
Por sorte Mariana não engravidou...Depois dos três anos do segundo grau já sabíamos muito um do outro. Ela sabia qu`eu gostava qu`ela ficasse por cima.; eu, qu`ela gostava de ficar de quatro e que respirasse bem forte em seu ouvido. Ela sabia qu`eu gostava qu`ela me fizesse gozar em sua boca.; eu tinha certeza qu`ela gostava quando enfiava a língua entre suas pernas e ela tremia todinha, gemendo...
Mas o segundo grau terminou eu passei no vestibular.; Mariana, acho qu`ela tinha outros planos... mas se nos casássemos iríamos viver de que? De amor? De sexo? Depois que fui pra capital nosso namoro ainda durou seis meses e três dias... Mariana disse que transaria comigo pela última vez...ao som da nossa música ela se despiu bem lentamente. Foi a primeira mulher a fazer um Striptease para mim.
Quando ela percebeu qu`eu estava prestes a gozar ficou sussurando eu te amo em meu ouvido: “__Eu te amo, eu te amo, eu te amo meu amor!”. Ali naquela cama com meu pau entre as pernas da mulher mais linda que já conheci eu tremi da cabeça ao dedão do pé e gozei...
Ficamos calados uns quinze minutos, depois ela se levantou nua e caminhou até ao som, colocou nossa música no início, abriu a geladeira e pegou a garrafa de vinho, derramou sobre o corpo e perguntou: “__Quer vinho?”. Eu me aproximei e bebi o que ia escorrendo por seu corpo. Ela despejava entre os seios e eu aparava em sua boceta...
Depois de beber daquele vinho delicioso a coloquei de bruços sobre a cama e enfiei minha língua naquele cuzinho (lindo...todo apertadinho!!!) ela mordia os lábios, e rosnava feito uma cadelinha....fui subindo dando mordidinhas por suas costas até meu pau encostar naquela bundinha. Foi difícil enfiar naquele buraquinho tão pequinininho. Fui com muito carinho até que a cabeça passou, fui bem devagar até qu`ela pediu: “__Mais rápido, meu amor. Me rasga todinha!”, com a mão ela enfiava o dedo na bocetinha e eu dava tapinhas em sua bunda. Não demorou para qu`ela gozasse, logo depois eu também gozei...
Depois disso, não nos vimos mais só nos falamos por telefone e por cartas... fiquei muito chateado quando a vi com outro. Doeu, por dentro, saber que outro ia fazer como ela tudo que nós dois fazíamos (eu e ela): era algo só nosso... Me doeu mais ainda quando ela me mandou um convite de casamento...
Por isso, pedi para qu`ela desligasse o telefone...Ela disse qu`estava só de calcinha do outro lado, disse que ainda me amava e que nunca havia gozado com outro homem... pedi então para qu`ela desistisse do casamento, daí a um ano eu terminaria a Universidade e poderíamos nos casar. Ela riu e riu e riu...Alguma coisa me cortou por dentro...pedi qu`ela fosse muito feliz, por nós dois...ela disse que só lamentava qu`eu a tivesse trocado por uma graduação em Lingüística e literatura. Ficamos o resto da noite relembrando coisas de nossa infância, de nossa adolescência, de nossa vida juntos e nosso desencontro...
Peço desculpas a quem estiver lendo... Se este não é um dos meus melhores contos é só pelo fato de qu`esse é um fato real e nem sempre os fatos reais são só gozadas estonteantes... Talvez o velho Spinoza esteja certo: Titillio amor est...





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