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Ensaios-->QUANDO PENSAMOS SÓ EM NÓS MESMOS -- 03/10/2005 - 09:04 (Edmar Guedes Corrêa****) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
QUANDO PENSAMOS SÓ EM NÓS MESMOS

Estamos vivendo uma época ímpar na evolução da humanidade. Tivemos no início as primeiras comunidades comunistas e depois passamos por diversas etapas até chegar nesse sistema capitalista da atualidade.
Nesses milhares de anos, o homem se transformou consideravelmente. Deixou de ser apenas mais um dentre milhares de espécies animais sobre a face da terra para tornar-se aquele capaz de modelá-la de acordo com suas necessidades; ou em outras palavras: ao invés de ter-se de adaptar ao ambiente, passou a adaptá-lo a si.
É indiscutível que essas mudanças ocorreram para melhor. Que outro animal seria capaz de construir uma sociedade tão complexa quanto a nossa? Que outro animal seria capaz de criar coisas maravilhosas como nós humanos? Nenhum.
Mas nem tudo que o homem fez deve ser louvado. Talvez pela complexidade das relações humanas e do homem com o meio às vezes fazemos as escolhas erradas e tomamos decisões que causam mais danos ao próprio homem e ao meio do que qualquer outro animal. As guerras são o maior exemplo disso. Nenhum outro animal é capaz de tirar a vida de outro por motivo fútil; nenhum outro animal é capaz de desperdiçar o tempo construindo instrumentos com a simples finalidade de destruir o semelhante sem motivo justificável; nenhum animal é capaz de ferir o outro com crueldade. Só o homem é capaz de usar requintes de crueldade para satisfazer seus prazeres. Se o prazer está diretamente ligado a grandes realizações está também a todo tipo de mal. A diferença está em que, quando se realiza algum bem por prazer, realiza-se no prazer pela vida, pela humanidade; ao passo que, quando se realiza algo de mal, realiza-se em benefício próprio, para satisfazer o seu prazer individual independentemente do que isso possa causar aos outros.
Pois é nessa época em que estamos vivendo. Cada vez mais temos a sensação de que a sociedade está se desfazendo. As pessoas não se preocupam mais umas com as outras, como antes. É cada um por si. Vejam os escândalos envolvendo parlamentares, os escândalos no futebol, o crescimento da violência nos centros urbanos. Tudo é fruto do individualismo, da vontade de obter as coisas a qualquer preço.
Nem precisamos ir muito longe para constatar isso. Aqui mesmo na Usina de Letras temos vários exemplos; temos o sr. Carlos Cunha e o sr. Anticristo como os dois maiores exemplos. Mas o que essas duas pessoas têm em comum? O desejo de ocupar as primeiras posições no placar a qualquer custo.
No primeiro caso, o sr. Carlos Cunha desrespeita a proposta do site, que, como todos sabemos, é um site de literatura, publicando tão somente imagens eróticas sem nenhum conteúdo. Além disso, desrespeita os próprios leitores que muitas vezes se sentem constrangidos ao clicar por engano num texto desse autor e ver surgir na tela do computador mulheres nuas em posições e atos chocantes. Com quantos de vocês isso já aconteceu?
Nada contra tais imagens, pois algumas são realmente muito bonitas, mas como já disse em outro texto, aqui não é o local para esse tipo de imagem. É como você comprar um livro lacrado pensando que vai encontrar uma história e depara com uma seqüência de imagens pornográficas. Você vai se sentir enganado, não vai?
No segundo caso, o sr. Anticristo, na incapacidade de escrever algo que desperte o interesse dos leitores, clica dezenas de vezes diariamente nos próprios textos; ou melhor, em todas as madrugadas, pois seus textos só são lidos, talvez por fantasmas, depois que todos estamos dormindo. É tão vergonhoso seu ato que ele nem mesmo se dá ao trabalho de não deixar que a maioria dos textos tenha a mesma quantidade de leituras.
Tanto o sr. Carlos Cunha quanto o sr. Anticristo, como vários outros autores aqui da Usina de Letras, que não vou citar o nome mas poderão ser identificados facilmente, são de certa forma vítimas dos tempos modernos. Claro que sabem o que fazem de errado, mas pensam: “Se os outros fazem por que também eu não posso?”, quando eles deveriam pensar: “O que posso fazer para que os outros não cometam o mesmo erro?”
Mas se tem uma coisa que esses milhares de anos de evolução nos mostra é: a inteligência quase sempre está associada e foi usada em benefício da humanidade, ao passo que a falta dela foi a causa dos grandes males.



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