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Ensaios-->Grupo Instrumental. -- 24/09/2005 - 17:24 (Marcelo Torca) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
É um projeto, onde o enfoque é o trabalho instrumental, valorizando a Música Brasileira com os seus: Xote, Baião, Toada, Samba, Choro, Forró, Frevo, etc.
Trabalhando com uma grade instrumetnal onde possui: bandolim, cavaquinho, viola caipira, acordeão, bateria, percussão, flauta-doce, teclado, baixo elétrico; tem-se a peocupação de valorizar a participação de cada músico e instrumento, dando a sua devida importância.
O enfoque é a Música Brasileira, trabalhando-a de forma instrumental, dando preferência a compositores novos, também não se esquece daqueles que já deixaram a sua marca na nossa cultura.
Hoje a distância entre a música popular e a música erudita, é pequena, pode-se dizer que não existe mais essa diferença, até mesmo porque, como cada vez mais a sociedade exige cidadãos formados, a educação torna-se essencial, sendo assim, temos hoje músicos melhors formados, e praticamente procurando sempre um aperfeiçoamento, mesmo aqueles que dizem não terem passado por escola de música, certamente já participaram de 'workshop', ou seja, cursos esporádicos e de pouas horas.
Dentro do Grupo Instrumental, considero as músicas interpretadas: Música Brasileira Instrumental, pois são brasileiras e instrumentais, não sentiria confortável em classificá-las em popular ou erudita, pois estes dois termos não se encaixam.
Acredito também, como brasileiro, os nossos ritmos considerados populares, são a base de nossa música erudita, pois pertencem a nossa cultura. Quando trabalhamos uma música, esta fica de uma maneira melhor apresentável, e se os músicos recebem educação musical, a compreensão musical aumenta, tornando-se necessário ter espaços para evoluir, e chegar ao topo da complexidade com a nossa música, não podemos nos esquecer das tendências contemporâneas, e conseqüentemente da sua evolução na cultura brasileira.
Conluo então, classificar música em popular e erudita são termos praticamente obsoletos, e precisamos olhar um pouco mais para a nossa cultura, as nossas escolas e faculdades de música, os nossos músicos independentes, e o trabalho musical que está sendo realizado.
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