-A IDÉIA-
Nas expressões que o mundo encena
Com ligeiros traços de certeza
São memórias do presente e do passado
Respirando palavras que nem nasceram ainda
Para exaltar-se aos olhos do universo
Instinto em forma de corpos
A devorar-se para não enlouquecer de fome
Na esperança quase por um fio
A vagar por onde melhor se leia
Essa boca que delibera, ameaça e beija
E faminta, colhe o fruto
Pega e come