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Cordel-->Da Pátria do AZULEBRANCO... Meu amor por te querer tanto ! -- 13/10/2003 - 07:45 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
De regresso ao ponto donde surgiu o luso universo...
O que irão comentar e criticar?!...
Dedico este poema a Maria do Socorro Xavier em louvor da essência brotada em seu artigo "Filhos".
Quiçá revelar a inoperância do mau uso do azul!...

PÁTRIA DO AZULEBRANCO

Surja azul em rua azul
O azul todo em aguarela
Estendida como tule
Na palavra e com ela
De cores verde e amarela
A musa sob bandeira
Que flutua altaneira
Para agasalhar as cores
De quem em fé aos amores
Entregou a vida inteira.

De azul e branco primeira
Namora o verde e o vermelho
Onde o mundo por espelho
Gira na lusa bandeira
Heroína e sementeira
De cinco quinas ao peito
Que ao provir legou o jeito
De ser alma em português
Pela língua que fez
Trezentos milhões de efeito.

Diz Camões: "Não... Não aceito
Que à luz de mágoas fátuas
Me enleveis em estátuas
Pelo subtil proveito
Em desmedida ambição
Que vos mina o coração
Sob a capa de meu nome
Com gente a morrer à fome
Como eu morri então".

Oh... Feras de sopetão
Sobre o sonho da palavra
Do poeta que bem lavra
Os versos do coração...
Quedai... Parai a inversão
E a disforme confusão
Que impondes à esperança
De cada excelsa criança
Que nasça como nascer
Tem o direito de ser
De si arco e própria lança.

Lêde porque a ler se alcança
A descoberta total
Desse tão perto local
Por onde a cegueira avança
De olhos abertos na dança
Sem sequer imaginar
Onde só pode encontrar
O que intenta descobrir
E que um mudo sem ouvir
Descobriu após cegar.

Levai pois a dealbar
O prenúncio do futuro
Que tarde ou cedo seguro
A bom porto há-de chegar
Para enfim predestinar
Decisivo o pensamento
Que logrará o portento
Da plena igualdade
Sobre chão de felicidade
Ao humano a cem por cento

António Torre da Guia
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