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Poesias-->Teatro das tristezas -- 05/02/2003 - 19:43 (Adriano de Mesquita) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Na escrita triste dos meus verso sem rimas.;

Na minha habitual consternação que sinto não sei do quê.;

Nos meus dias que passam sem serem vividos por mim.;

Na minha angustia que sinto por não conseguir me aceitar.;

Na minha falta de ânimo e de vontade que sinto de tudo,

Interpreto a comédia que foi feita de mim.

E vejo que meu tempo de foi.



O tempo...

O tempo que nunca tive por estar despercebido.

Não me percebi que já tive chances.;

Não me percebi que já me quiseram bem.;

Não me dei por mim quando eu precisei de mim.;

Nunca fiz nada por mim,

E nem me importei com isso.

E só agora me percebi disso.



Agora, eu, marionete sem cordas, não sei quê fazer comigo.

Não tenho quem me dê a deixa pra minha próxima fala.;

Não sei qual é o momento certo de entrar no ato seguinte.;

Não tenho posição nesse palco de poses marcadas,

E apenas interpreto a personagem que não tem papel,

Nem falas, nem relevância alguma no decorrer dessa trama barata.;

Que não sabe quando entrou na estória ou quando será o fim.;

E que sabe que não haverá aplausos no fim da apresentação.

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