Nas entrelinhas da razão
Juízos à deriva... vazios...
Invadem a maré do absoluto
E fazem com que inexista a alegria
Em nada haja prazer
Convidando a sombra erma, fria
Para a nosso lado tomar assento
Triste da tristeza
Que mais e mais se recria
Enquanto renunciamos a nós mesmos
Dia a dia, plenamente esvaziando-nos
Esquecendo quem já fomos