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Ensaios-->Confira se um pouquinho de tudo alcança o todo !... -- 06/07/2005 - 19:17 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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e para fruir uma boa leitura
domine o movimento dos textos com o 'mouse'.


ABERTURA I

Eu, nunca deitaria abaixo uma ponte, mesmo que por ela pudesse passar o inimigo. Outrossim, jamais lhe baniria o nome original para substituí-lo por um outro que ainda para mais lhe passou tantas vezes por cima. E, das duas, uma: construiria uma ponte bem mais significativa, ou, deixando tudo como então estava, nada faria.

Ora e daí, pelo menos nos próximos dez anos, enquanto os traidores da condição lusitana subsistirem, apoiados pelos traidores da condição extra-humana, Portugal estará lixado e os portugueses também, levitando sem dar por isso sobre o apodrecimento do futuro dos filhos e dos netos, entre óxido de carbono e betão. - V.Exas querem - por favor - deixar-me fumar tranquilamente os meus cigarrinhos, ou não?!... Eu sou a razão explícita do tempo: comporto-me consoante o esplendor das balsamicas calmias e o redemoinhado estertor das vandalescas trevas...

I - A PONTE

Dentro de nós é que está
Prenhe a verdade-razão
Que a liberdade dará
À luz na palma da mão...

Consoante a condição
Da pessoa ao nascer
A distância a percorrer
Poderá ser curta ou não...

No trono da ambição
Em seus degraus semoventes
Nem à corda a ascenção
Se dá a todos os dentes...

Já vi na vida entrementes
Um gigante saciado
Com duas simples sementes
Que um anão deixou de lado !...

António Torre da Guia
O Lusineiro
ABERTURA II

Repare-se no 'x' a branco que assinala um dado local na imagem. Era ali a casa onde constituí o meu lar: eu, minha esposa Berta e minhas duas filhinhas, Paula Ximenes, nascida em Cabora-Bassa a 6.9.1971, e Cristina Ximenes, nascida na Ilha a 24.2.1974. De teres e haveres adquiridos com suor e empreendimento absolutamente lícitos, fui totalmente despojado e obrigado a retornar a Portugal em aflitiva situação. Então, sem o saber, o germe da perdição foi lançado em nome da libertação das lusas-gentes africanas. Ao cabo de quase 32 anos, o imparável resultado está perante os olhos do mundo: milhares de pessoas, independentemente dos milhões que já se finaram, perecem à fome e vão sobrevivendo na mais horrenda das misérias. Que adianta pois cantar para a atmosfera celeste dos que de tão alto contemplam o inferno dos seus semelhantes? Nem Dante serve para atenuar tão capitosas labaredas

Num dado pôr-de-sol, ao tempo, que absorto contemplava, na ponte que ligava o continente à ilha, cerca de 4.500 mts de travessia sobre o Índico, deparou-se-me os vultos longínquos de um casal autóctone que carregava molhos de lenha à cabeça com os filhotes logo atrás. Tirei a providencial agenda do bolso e anotei este poemeto.

II - A PONTE

A vida... É uma ponte
Sobre o tempo
E há sempre
Um companheiro na jornada...

A vida... É horizonte...
É alimento...
É seiva de guerreiro
Encorajada...

A vida... Meu irmão
É caminhar
De geração em geração
E não parar !...

António Torre da Guia
O Lusineiro


Som = Barbara Straisand em 'Evergreen'
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