E tem gente que fala de Deus,
achando-se “expert” no assunto. Se é que se pode referir a “DEUS” usando palavra tão corriqueira. Não creio.
Conheço um sujeito que tenta esclarecer a Criatura Suprema, como um pai rigoroso a quem devemos temer, ou esperar grande castigo pelos pecados de cada dia.
Mas, como? Se são, exatamente, esses “pecados” que nos fazem mais humanos; levando-nos a certas penúrias pelas quais devemos passar, como uma forma de aprendizado, para impedir novos erros e nos livrarmos de conseqüências graves, evitando sofrimentos compatíveis com a burrice cometida.
Até li, por aí, alguém que diz, com certa indignação, que o homem chegou a ponto de achar que Deus era ele mesmo, o próprio homem... Capaz de todas as coisas e não respeitando qualquer limite.
Não é bem assim...
Tomando como parâmetro alguns amigos: um agnóstico - inteligente e comedido, - outro - ateu, com grande discernimento sobre a vida – mais um – protestante fanático – mais outro – espírita de carteirinha...
E posso afirmar, depois de longa convivência, que os dois primeiros são encantadores, nunca tentam impor ou sobrepor suas opiniões. Ao contrário: é um deleite conversar com eles sobre todos os assuntos que se apresentam ao sabor do papo em questão...
Mas os outros...
Valha-me meu SANTO ANTÔNIO... Argh!
Creio que Deus, ou o nome que se lhe quiser dar, é algo além...
“Muito além daquela serra que ainda azula no horizonte”... Como dizia o autor de Iracema...
Boa-Noite!
E fiquem com Deus...
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