DEUSA DE BRANCO
Tocando com pureza na Deusa de Branco, que em seus sonhos, vaga e passeia.
Sentiu sua alma, olhou com clareza, os caminhos por onde ela passa.
Dançou com ela entre nuvens...
Aos sons de flautas e harpas, a música suave do amor e dos deuses.
Beijou-a com leveza...Como se seus lábios beijassem flores.
Suas mãos com suavidade, a descobriu e a sentiu...
Percebendo que de amor, toda sua pele é feita.
Falando a ela palavras doces, que mais pareciam cântico dos anjos.
Ela então te ouviu, com o coração de uma criança,
Sentiu o teu amor a tocá-la, a descobri-la...
Perdendo-se no infinito do teu olhar...
Encontrando a brancura da tua alma.
Amam-se então como Deuses.
Amor não carnal...
Amor de duas almas que se fundem.
Como o do rio límpido encontrando o mar,
Como o orvalho cristalino tocando as flores.
Dançam ao vento...
Amam-se no espaço...
Entregam-se no tempo...
Ele fazendo da sua poetisa, a Deusa de Branco...
Ela de seu poeta, o Deus do Amor.
Cleide Yamamoto.
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