Lento e abafado se consome
Lá longe entre arvoredos...
Não sei que som bebe
Atento meu ouvido seco
Se reflexo d’algum ribeirão
Sonoridade d’água pura, talvez
Que do relento vinda se espalhe
Úmida no anoitecer entre a penumbra
Quente a transportar como perfume
Um frescor que vem e evapora
Na transpiração impetuosa
Inquieta febril
E some...