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Poesias-->Vinho e Pão -- 03/02/2003 - 15:51 (José Mattos) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Vinho e Pão



Tinha em minha frente o pão

ao lado a observar-me, o vinho

longe de ser o pão dos deuses,

longe de ser "o vinho!"



- “ora!” Então resmunguei baixinho,

- “pão dormido!”.

- “vinho azedo!”.



Um tranco trouxe-me as voltas

com a áfrica, o mundo, a fome, o frio,

Fome..., Fome..., Fome...

ecoou-me pela cabeça.



É choro, é angustia, esmoreci.

súbito sou atirado no sórdido mundo

da miséria e caminho por entre a

plebe catarrenta, barriguda e chorosa.;



Criança, jovem, adulto,

maculados pelo meu egoísmo.



A introspecção arrefeceu-me a alma,

lívido retomo a consciência!



A mesa singela, humilde.



o pão se amacia e cresce.



-o coração se afermenta,

já pensa em dividir



seu aroma enobrece o

lar e apazigua a bulimia

que corrompia a alma,



o vinho aquece e acalma o espirito...,

tem a benção de seu criador!

Lava a alma!



fugi de mim próprio no espelho,

senti-me torpe de meu próprio egoísmo

uma lagrima banhou

o meu rosto abrasado,



Murmurei baixinho um agradecimento



bebi sequioso do mais puro vinho!

comi em silêncio do mais Santo pão!

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