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Ensaios-->A CASA DA MINHA ALMA -- 04/04/2005 - 08:52 (Maria Luiza Kuhn) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
A CASA DA MINHA ALMA




Conheci a tua palavra

E o teu nome

Logo as palavras se perfumaram de rosas amarelas

E poemas de Drumonnd

Conheci o teu gosto de poesia, madrugadas e flores

E a casa da minha alma

Encheu-se de rumores

Ternos ruídos

Quase esquecidos

Senti então urgência em inventar o teu rosto

E você me revelou

A cor dos teus olhos

E a casa da minha alma se encheu de cores e aromas

E aí você me permitiu a tua voz.

Era triste a tua voz

E a casa da minha alma sentiu um pequeno tremor

Mas você insistiu

Encheu-me de adjetivos

E então eu te permiti meus olhos

E conheci a tua tola coragem

E começou a povoar

A casa da minha alma com fantasias de amor

Tive um estranho pressentimento

Achei que era tarde demais

Confesso: tentei fechar as janelas da casa da minha alma

Mas o sol aquecera o interior e eu comecei a sentir um agradável conforto

Nos sons das palavras

No teu jeito de olhar

E nos superlativos

E me apaixonei pelo título de nobreza

Que me concebeste

Por isso comecei a mudar as cores das paredes da casa da minha alma

E nelas pendurei quadros de Van Gogh

E poemas de Neruda

Enchi os vasos de rosas amarelas

Espalhei pelos cantos

Cantos cheios de encantos

E aí conheci as tuas mãos

E o veludo da tua boca

Teu abraço colado

Nosso riso em tardes de

Borboletas azuis

A tua voz já não era tão triste

Porque ríamos de tolas coisas como

Vacas premiadas e outras bobagens.

Começamos a andar pela casa da minha alma

De mãos dadas como velhos amigos

E confiantes amantes

E aí conheci o teu prazer no meu prazer

Que se encheu de linguagens e aromas

E a casa da minha alma agregou um cheiro de amor.

Tarde demais para recuar.

Arrombei as portas

Dei-me a você e de ti recebo o melhor!




maluizak@yahoo.com.br

www.letrasemcores.com.br
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