Usina de Letras
Usina de Letras
165 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62188 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22534)

Discursos (3238)

Ensaios - (10352)

Erótico (13567)

Frases (50593)

Humor (20028)

Infantil (5426)

Infanto Juvenil (4759)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140793)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6184)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Artigos-->O Eleitor Passivo! À Espera! Do Horror Definitivo! -- 15/02/2012 - 07:48 (Sereno Hopefaith) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Estar na sala de jantar, sentado, olhar fixo nas notícias, novelas e no BBB refestelado no sofá, dessa forma nada vai mudar. Contemplar os horrores do dia e comentá-los na mesa do bar, enquanto a atuação funesta dos partidos políticos continua fazendo a sociedade sangrar, como se fosse uma garota em plena vigência da TPM, ou uma velhinha à espera da comemoração de suas bodas de Alabastro...



Enquanto os bandos à “black-tie” de gerência política dos recursos financeiros das agendas públicas parlamentares canalizam as verbas dos ativos financeiros do erário para os bolsos de seus afiliados... Esse eleitor está cometendo suicídio coletivo a rápido, curto, médio e a longo prazos.



As estruturas caducas da sociedade no âmbito das políticas não vão mover uma folha de papel, nem a caneta bic, no sentido de tomar a iniciativa de mudar os paradigmas políticos que definem atualmente a democracia como se esta fosse um regime político sinônimo de Ditadura da Corrupção.



E o eleitor passivo aceita essa atuação dos parlamentares eleitos por ele para fazer exatamente o contrário do que os congressistas estão fazendo. Há séculos. Se os membros do Parlamento na Praça dos Três Poderes pararem de roubar o erário público, não será, com toda certeza, por iniciativa própria.



Ou a sociedade os pressiona neste sentido (a mudar o paradigma “democrático” que favorece as ditaduras da corrupção), ou as oligarquias que elegem seus representantes parlamentares estarão sempre muito à vontade, trabalhando arduamente para favorecer a chamada “elite” social (banqueiros, empreiteiros...) em suma:



A estrutura jurídica que favorece a concentração da riqueza social a partir das manobras ilícitas da ideologia política da concentração genocida da riqueza gerada pelo trabalho das classes que pagam seus impostos para terem de volta investimentos em educação, saúde, segurança...



E o que têm, os eleitores, em troca de seus votos, na realidade do dia de hoje e do dia de amanhã, é o sucateamento dos corações e das mentes da maneira mais perversa, sádica e precoce: crianças e jovens vivendo a farsa da educação a partir de programas “educacionais” e de “distribuição de renda” (trinta dinheiros) eleitorais tipo o Bolsa-Bufa. A partir do qual o novo Chacrinha da Política nacional (Alô! Alô! Seu Lullinha! Aquele Abraço!) deita e rola nas pesquisas populares. De popularidade.



E como esse Chacrinha atual da política nacional é soberbamente invejado pela chamada “Oposição” e seus políticos que vivem a lamentar não terem sido eles a tomar essa iniciativa de usar a dinheirama pública para criar essa esmola vergonhosa que compra a inconsciência coletiva dos miseráveis em troca dos trinta dinheiros lançados nas contas mensais dos pais de família para que esses continuem promovendo uma educação para a prostituição e tráfico de entorpecentes.



Nenhum político se posiciona no sentido de promover a consciência nacional dessa farsa no coração e na mente de seus eleitores. Seria, imaginam eles, estar investindo em suicídio político, desde que estariam a criticar a política do Chacrinha Lullinha. E seus eleitores, em consequência, não mais votariam neles.



Este, o dilema da política nacional: os candidatos a cargos públicos elegíveis nas urnas perderam o contato com a mínima intenção moral. Não mais há lideranças éticas. Porque o que importa na sociedade gerida pelos índices de crescimento econômico do senhor Mercado, é, unicamente, o “fator econômico”.



Os governos e as “oposições” mantêm igual atitude de distanciamento dos problemas sociais que rogam por uma atitude honesta de solução para a morbidez do comportamento social que se alastra como uma peste negra em todos os setores e instâncias, políticas, jurídicas, policiais.



A sociedade é mantida isolada de seus direitos de cidadania na cela envilecida por uma mentalidade deletéria, pessoal e coletiva, que participa enfaticamente de festejos sociais, tipo bumba-meu-boi, bumba-minha-vaquinha, carnavais fora de época, bailes de formatura, telefonemas participativos em programas tipo BBB, filas imensas nas lojas de jogos lotéricos, sem que o eleitor desperte para a situação de insolvência, física e mental. Sua e de sua descendência.



As autoridades jurídicas e políticas não se sentem minimamente responsáveis pelo processo de construção dessa mentalidade e de seus exércitos de eleitores que votam em políticos, há séculos, para que esses cuidem do legado social.



Esses eleitores esperam inutilmente uma atitude patriarcal honesta por parte dessa concentração política de genocidas na Praça dos Três Poderes. Mas a Praça dos Três Poderes está organizada no sentido de manter a Ditadura da Corrupção segundo os paradigmas políticos e jurídicos que não mais fazem a mínima justiça à condição de uma sociedade absolutamente à deriva.



Uma sociedade desumanizada sem nenhum projeto político e jurídico que venha em seu auxílio. Enquanto o barco dos corações e das mentes naufraga no mar de lama da corrupção desvairada promovida pelos congressistas que deveriam zelar pela educação, saúde, segurança...



O único projeto da classe política parece ser o de manter as competições esportivas em pleno vapor barato, assim como a vigência das maravilhas turísticas para todos e para ti, nos bailes em praça pública a desfilar reis, rainhas e príncipes ao ritmo das baterias em marcha lenta e cronometrada do samba na Marquês de Sapucaí.



Educação, saúde, segurança... Pra quê? Se temos as chuteiras imortais pisando na grama dos estádios, e os “pés-de-valsa” sambando nos trens elétricos puxando a muamba dos carnavais? As tensões sociais se diluem no suor das fantasias.



E as mamães e os papais cuidam para que seus descendentes frequentem com uma roupinha bem passadinha, as escolas de samba do Bolsa-Bufa promovidas pela política do Alô! Alô! Seu Lullinha, Aquele Abraço!



E todos esses eventos paradigmáticos estão sob a tutela do planejamento mundializado das formas mais aviltantes e antidemocráticas de dominação feroz globalizada pelas instituições mais e mais intensamente repressivas sob comando, comunicação e controle das lideranças políticas, policiais e jurídicas em formação para conter a revolta social que se avizinha quando, então, entrará em vigência o terror da dominação social definitiva da New Wolrd (Dis)Order.



E a esperança, qualquer esperança, terá ido pelo ralo da Historia. E qualquer possibilidade de ação e reação social, terá a pressão repressiva de forças da concentração de riqueza e poder (político, policial e jurídico) jamais vistas em plena atuação de uma violência repressiva absolutamente genocida. E inusitada. E não haverá memória, exceto das larvas mosquitos.



Huxley e Orwell, dentre outros autores, buscaram advertir, pelo visto inutilmente, contra esse futuro não tão distante.



Quando a NW(D)O se estabelecer definitivamente, a palavra ser humano jamais será pronunciada outra vez. Por ser definitivamente inócua. Sem sentido. E a memória da espécie Homo sapiens/demens dominada por interesses de ordem, progresso e crescimento econômico do senhor Mercado, terá conseguido transformar completamente uma sociedade mundial que poderia ser definida humana, mas se permitiu escravizar por interesses de uma senhoria antiga (desde as comunidades anteriores às pirâmides) que sempre a manteve em condições de escrava dos interesses concentrados de reis, monarcas, faraós e outros modelos de oligarcas.


Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui