Há exactamente 57 anos vi:
O LADRÃO DE BAGDADETrata-se de um filme de “fantasia oriental” e é a única película da história do cinema que conseguiu assimilar exemplarmente o espírito das Mil e Uma Noites, com efeitos especiais que ficaram famosos, como os do cavalo e do tapete voadores, do génio gigante e das exalações da lâmpada mágica.
A história e o argumento foram várias vezes filmados, mas só nesta fita atingem o esplendor, pela fotografia a cores de Georges Périnal e as fabulosas criações de Sabu, interpretando o jovem ladrão, em parceria com Conrad Veidt, no papel diabólico de Vizir.
Realização: Michael Powell, Ludwig Berger e Tim Whelan
Actores: Sabu, June Duprez, Conrad Veidt, John Justin
Género: Aventura e Fantasia Título
Título original: The Thief of Bagdad
Época: 1940 - 105 min.
AMANTE LADRÃO AMANTE
Certo dia em Bagdade
Sabu... Ladrão da cidade
Eficazmente felino...
Adormeceu no deserto
Quando em sonho foi desperto
Pelo mágico Aladino
Que surgiu belo e divino
Para mudar-lhe o destino
Em gigantesco clarão
Oferecendo-lhe qu escolhesse
Três desejos e fizesse
Uma a uma a opção...
Sonhando... Pois... O ladrão
Pediu em dúbia ambição
Um tapete voador
E o milagre cumpriu-se
Logo que voando viu-se
Sobre nuvens um condor
Pediu do bom... Do melhor
Iguarias e maior
Quis traje e rainho manto
Dourado em azul-anil
E voou para o Brasil
Num belo cavalo branco ...
Com as benções de Alá
Por último ao deus-dará
Sem disfarçar a incerteza
Disse ao génio peregrino:
Logo que chegue ao destino
Quero amar uma princesa...
Por radiante beleza
Entre a lídima nobreza
E delícias deslumbrantes
Acordou e de repente
Em Bagdade novamente
Tudo ficou como dantes!...
António Torre da GuiaPS = Os meus usinais detractores serão porventura capazes de especificar em esclarecido "tim-tim-por-tim-tim" qual é deveras a acusação que me fazem e, em brevíssima resenha, emitirem opinião sobre o que por outro modo fariam no meu lugar... Ou não vale a pena porque o mal "tem de estar mal". Tenho muita gracinha, pois então não tenho?!
Pobres... Mas tão pobrezinhos
No domínio do conciso
Que até se fingem... Mesquinhos
Que são donos do juízo !...
Como é que estão de sorriso?... Amarelos?!...