ATIRANDO NO ESCURO
(Por Domingos Oliveira Medeiros)
A questão do desarmamento parece que deu um tempo: está com o gatilho desativado. Falta dinheiro para o ressarcimento dos cidadãos que se dispuserem a entregar as armas que possuem. Tudo isso, como parte da decisão governamental de tentar acabar - e/ou diminuir - a violência e os acidentes provocados por armas de fogo; além da constatação de que tais armamentos acabam, quase sempre, nas mãos de criminosos, por conta da absoluta falta de preparo e habilidade de seus donos no tocante ao seu correto manuseio.
A propósito, é por demais conhecida a metáfora, segundo a qual o voto é a principal arma do eleitor. Assim sendo, nada mais justo do que sugerir ao governo que o inclua entre o rol de armas que estão sendo objeto de recolhimento.
E isto porque, no meu entendimento, o voto é tão ou mais perigoso do que um simples revólver, seja qual for o seu calibre; e, principalmente, em relação às garruchas enferrujadas e as espingardas utilizadas para espantar ladrões de galinha, e/ou gatos e ratos que invadem chácaras., sítios e fazendas, em busca de comida para atender às suas necessidades básicas de sobrevivência.
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