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Ensaios-->Amália = FOMOS NÓS = 1. - Em construção -- 17/09/2004 - 12:59 (António Torre da Guia) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

O curso anódino da vida, embora seja considerado assaz cómodo pela maioria da gentinha que por este mundo passou e vai passando, não me apraz e sequer me satisfaz, ainda que lograsse a situação de o fingir para deveras vivê-lo entre a oscilação dos extremos.

Não sou crente nem descrente sob as diversas vertentes espirituais que tendem sem excepção para a submissão do raciocínio, ou melhor, não acredito no famigerado dueto Deus-e-Diabo ou em qualquer paradigmático sentido de conteúdo religioso ou político.

Passado que fui, no decurso de meus 65 anos de existência, ao crivo das diversas experiências, onde senti sem equívoco que o designado bom chefe sucumbiu sempre, fisicamente para acordar na memória, à evidente trapaça dos opositores ou dos sucessores, acho que a Bíblia é o lídimo romance da humanidade e tudo quanto se lhe siga não passará nunca da sua influência, ainda que os pretensiosos novos autores não o tenham lido, pois, herdam-lhe inexoravelmente o sumo da acção - tantas vezes em essência intraduzida e ínvia - através de seus progenitores e da atmosfera tácita onde são nados e criados. De resto e todo o resto constitui-se tão só em meros apêndices bíblicos, de entre os quais distingo - para mim simplesmente o mais valioso de todos quantos conheço - a harmonia do equilíbrio existencial que emana da obra de Walt Disney.

Sou por consequência, sim, contra toda a espécie de colectivização que vise institucionalizar-se no corriqueiro e estafado 'em-nome-de' para sobreviver de facto 'à-custa-de'.

Enquanto ser racional, sou pela doação plena sob o processo que a própria natureza determina. Mais claro ainda, se bem me fizer entender, explico: se fosse um leão racional, ou porventura um outro qualquer modestíssimo bichinho, usaria exactamente as mesmas armas defensivas que eles usam, abstendo-me quanto possível do sobrevivente ciclo predador.

Em princípio, preferiria alimentar-me de uma leoa morta naturalmente - o mais magrinha possível para não enjoar ou até de uma barata - do que matar algo vivo para comer fresquinho. Seria então um excepcional bicharoco inteligente, quiçá vítima incauta da picada de mosquito atrevido a quem sacudisse com o rabo. E que haveriam meus descendentes de fazer?... Fugir simplesmente dos charcos putrefactos até que a natureza efectuasse sua habitual e regular tarefa.

Dado o título sob o qual entreteci este texto, para que serve então a lengalenga debitada?

Serve para justificadamente anunciar que vou produzir aqui na Usina - com paciente perspicácia - um significativo e crucial site internético sobre Amália Rodrigues, mas - e aqui fica esclarecido desde já o busílis - sem o subreptício objectivo de tirar proveito monetário da tarefa.

Se porventura e por inesperado milagre as maçãs começarem a tombar ao meu redor, serei bem capaz de comer uma, duas ou até uma dúzia. E desde já traduzo: o que para Amália e seus poetas 'FOI DEUS', será para mim claramente e sem rodeios 'FUI EU E OS OUTROS' com tendência, em caso de amorosa doação, para acabar em 'FOMOS NÓS'.

Torre da Guia = Portus Calle

PS = Como é que vou fazer?... Não se preocupem nem apoquentem. Eu sei!... Também, por anódina cartilha, não me designem com esses palavrõezinhos advindos da desgastada religiosidade, tão imbecis e ridículos à data. Preferiria um inédito, por exemplo: terrorista do hipócrita e aterrorizante senso comum.

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