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Ensaios-->Ensaiando Rimas: Emparelhadas... -- 04/09/2004 - 11:25 (•¸.♥♥ Céu Arder .•`♥♥¸.•¸.) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Queria compor
Um verso de amor
Com poesia linda
Que dissesse ainda
Num olhar que fosse
Palavra tão doce

Queria (e tão leve)
Que meu verso breve
Tocasse no chão
De teu coração
E num só vibrar
Fazer-te sonhar

Querer... Por querer
Sem nada esquecer
No teu beijo quente
Minha boca ardente
Perder a razão
De tanta emoção

E assim meu amor
Com todo esplendor
Revelar-te tudo
Que outrora era mudo
No eterno relento
Deste meu tormento



Esquema das rimas: A A B B C C

(rimam: primeiro e segundo - terceiro e quarto - quinto e sexto, sempre aos pares)

cruzadas ou alternadas















Corri para ler tua carta
Achando que fosse pra mim
Pois quem cultiva uma rosa
Num cantinho do jardim
Vai sempre à cata de flores
Flores que brotam assim:
Extemporâneas, amenas,
Suaves e sem espinhos
Exalam como se fossem
Únicas, e, ... enfim
A realidade crua
Se esconde e se revela
Quem é esta meialua?
Eu quero a amizade dela...


“Na simplicidade de teus versos
Há tanta profundidade
Quero te dar... não uma carta
Mas um poema assim... de verdade!

Feito sem eira nem beira
Ao gosto do coração
Um poema que digito
Ao sabor de uma canção...

Se tem arte, rima ou cor
Que me importa? Pois só quero
Te dar também uma flor
Vou deixar de lero-lero... E dar-te:

Flores silvestres num ramalhete perfeito
Que tua rosa sairia do canto de teu jardim
E comporia sorrindo com meu arranjo suave
Um cenário de beleza feito pra ti e pra mim!”



NOTA:

Se existe amigo invisível, a Mila é uma amiga invisível, embora eu a veja, nalguma foto, principalmente o pé... ela gosta de mostrar seu pezinho de unhas pintadas: sempre de vermelho... tem preferência por esta cor. Ela publicou Meialua na Net. Corri para ler, achando que fosse uma alusão a minha Meia Lua. Não era... Comentei o texto dando forma de cordel ao comentário e ainda lhe passei um e-mail. Sua resposta resultou neste dueto. Amo a Mila como se fôssemos irmãos e vivemos essa felicidade clandestina de não nos conhecermos pessoalmente. Preferimos assim...




Elegi Beto como irmão, o que nunca tive, mas que gostaria muito de ter... Ele aceitou ser adotado e aqui estamos nós, colhendo os frutos da poesia... Nossas almas são simples, corriqueiras, e gostam de sair por aí, mãos dadas, em direção à brisa dos campos do coração, colhendo orvalhos nas manhãs que se abrem em poesia para o SOL... O mesmo sol que nos aquece o coração e se esparrama nas palavras, em forma de versos... - Que maravilha seria, Beto, se todos fossem assim, sem malícia no espírito e entendessem que a vida é nada mais é do que um brincar eterno de esperança numa outra vida... de PAZ e harmonia eternas... A boneca que me caracteriza mostra o pé e a mão, partes de mim que muito me agradam, além do rosto que, apesar de gasto pelos anos, ainda conserva a ternura dos vinte...



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