Em tempos onde a palavra de ordem é “interatividade” e todo mundo está interligado através das redes sociais, saber se expressar é algo tão desejável quanto uma boa aparência. Porém saber se expressar é só uma condição mínima para interagir, é preciso mais, é preciso censo critico e acima de tudo, ter opinião própria. Caso contrário você será apenas mais uma “Maria vai com as outras”, neste caso, uma expressão usada para designar pessoas sem convicção do que fazem, sem vontade própria, ou até mesmo sem coragem para defender suas idéias, suas opiniões e seus posicionamentos
Nossas opiniões na maioria das vezes são formadas pelo ambiente e as pessoas com quem convivemos e também através do que lemos e assistimos. Em nosso país os formadores de opinião são poucos e todos os veículos de comunicação estão contaminados com idéias pouco confiáveis. Os jornais e televisões são claramente imparciais, há uma união tácita em nome de proteger uma classe privilegiada no país de forma vitalícia e hereditária.Não há um senso ético apurado entre os jornalistas e a maioria deles é dominado pelo pensamento único.
Tendo estudo ou não, a maioria das pessoas acredita piamente no que é dito pelos grandes meios de comunicação e não questiona, toma aquilo como verdade, e daí você as vê reproduzir como papagaios o que estas informações tendenciosas veicularam.
Para quem fica alienado e preso a essas tendências ditadas pela grande mídia brasileira só lhes resta mesmo repetir e encarar a miséria que é a ausência de personalidade. É mesmo da natureza humana o hábito de fazer aquilo que os outros fazem.
Porém também é da natureza humana refletir, pensar, analisar e criar sempre uma opinião própria a respeito daquilo que seus olhos vem, sua pele sente e sua boca prova.O ser humano é dominado pelo medo, porém é liberto pela sabedoria.