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Ensaios-->Um ritmo às palavras paridas na web -- 29/07/2004 - 23:23 (Rodrigo Contrera) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Alguns que conviveram comigo podem achar que enlouqueci.
Afinal, quem, se não um louco, deixa na web textos com títulos como 'Os textículos do Cão Morto' etc, como se fossem mensagens a serem de fato lidas por gente que faz jus aos seus nomes?
Reparo inclusive que meu próprio irmão, quando toco o assunto da web, prefere mudar de canal. Deve ficar envergonhado, quem sabe.
Claro, muitos há por aí que não sentem mais qualquer vergonha. Escrevem asneiras a dar e vender e fingem não ter nada a ver com isso. Outros - mais espertos - são pagos para fazê-lo em jornais. Nem por isso deixam de fazer o mesmo papelão.
Passei algum tempo perdido e a web era meu canal de desafogo. A maioria dos textos escritos aqui no Usina no ano de 2001 cumpriram esse papel. Retirei-os não muito para me proteger, mais para resguardar seu valor (pequeno, aliás).
Hoje, escrevo com restos dos restos dos restos. Não digo que tenha estudado tanto assim a ponto de nada restar. Digo apenas que as ilusões parecem ter-se ido e que hoje admito preferir deixar apenas o barco - ou a pena (antiquada imagem, é certo) - correr.
Venho preparando materiais (ensaios, peças etc.) enquanto consigo tempo (porque afinal vivo de meu trabalho cotidiano). Mas admito ser aqui, na web e no Usina, que me sinto mais à vontade. Aqui estou sempre disponível, aqui descansam segredos bem guardados por detrás de palavras (relativamente) bem colocadas.
Respondo, assim, a quem me conheceu - ou convive comigo: não enlouqueci. Apenas conto aqui aquilo que os obstáculos nossos de cada dia me impedem dizer.
Creiam-me, não é nada pouco.

& 8354; Rodrigo Contrera, 2004.
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