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Ensaios-->Ferreira Gullar -- 02/07/2004 - 21:44 (Felipe Cerquize) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ferreira Gullar (José Ribamar Ferreira), nasceu no dia 10 de setembro de
1930, na cidade de São Luiz, capital do Maranhão, quarto filho dos onze que
teriam seus pais, Newton Ferreira e Alzira Ribeiro Goulart. Inicia seus
estudos no Jardim Decroli, em 1937, onde permanece por dois anos. Depois,
estuda com professoras contratadas pela família e em um colégio particular,
do qual acaba fugindo. Em 1941, matriculou-se no Colégio São Luís de
Gonzaga, naquela cidade.

Aprovado em segundo lugar no exame de admissão do Ateneu Teixeira Mendes,
em 1942, não chega a concluir o ano letivo nesse colégio. Ingressa na Escola
Técnia de São Luís, em 1943. Apaixonado por uma vizinha, Terezinha, deixa os
amigos e passa a se dedicar à leitura de livros retirados da Biblioteca
Municipal e a escrever poemas.

Na redação sobre o Dia do Trabalho, onde ironizava o fato de não se
trabalhar nesse dia, em 1945, obtém nota 95 e recebe elogios pelo seu texto.
Só não obteve a nota máxima em virtude dos erros gramaticais cometidos. Face
ao ocorrido, dedica-se ao estudo das normas da língua. Essa redação foi
inspiradora do soneto 'O trabalho', primeiro poema publicado por Gullar no
jornal 'O Combate', de São Luís, três anos depois.

Torna-se locutor da Rádio Timbira e colaborador do 'Diário de São Luís', em
1948.

Editado com recursos próprios e o apoio do Centro Cultural Gonçalves Dias,
publica seu primeiro livro de poesia, 'Um pouco acima do chão'.

Em 1950, após haver presenciado o assassinato de um operário pela polícia,
durante um comício de Adhemar de Barros na Praça João Lisboa, em São Luís,
nega-se a ler, em seu programa de rádio, uma nota que aponta os
'baderneiros' e 'comunistas' como responsáveis pelo ocorrido. Perde o
emprego, mas é convidado para participar da campanha política no interior do
Maranhão. Vence o concurso promovido pelo 'Jornal de Letras' com o poema 'O
galo'. A comissão julgadora era formada por Manuel Bandeira, Odylo Costa
Filho e Willy Lewin. Começa a escrever poemas que, mais tarde, integrariam
seu livro 'A luta corporal'.

Muda-se para o Rio de Janeiro (RJ), em 1951. Passa a trabalhar na redação da
'Revista do Instituto de Aposentadoria e Pensão do Comércio', para onde foi
indicado por João Condé. Torna-se amigo do crítico de arte Mário Pedrosa. A
publicação de seu conto 'Osiris come flores' na 'Revista Japa' rende-lhe
mais um emprego: o de revisor da revista 'O Cruzeiro', por indicação de
Herberto Sales, que se encantou com o conto publicado. Vai até a cidade de
Correias (RJ) onde, por três meses, trata-se de uma tuberculose.

Oswald de Andrade, que havia lido 'A luta corporal', texto inédito e
recém-concluído de Gullar, no dia de seu aniversário, em 1953, presenteia-o
com dois volumes teatrais de sua autoria: 'A morta', 'O Rei da Vela', e 'O
homem a cavalo'.

Em 1954, casa-se com a atriz Thereza Aragão, com quem teve três filhos:
Paulo, Luciana e Marcos. Lança 'A luta corporal', que causou
desentendimentos com os tipógrafos em função do projeto gráfico apresentado.
Após sua leitura, Augusto e Haroldo de Campos e Décio Pignatari
manifestam-lhe, por carta, o desejo de conhecê-lo. No fim desse ano, passa a
trabalhar como revisor na revista 'Manchete'.

Seu encontro com Augusto de Campos se dá às vésperas do carnaval de 1955,
resultando inúmeras discussões sobre a literatura. Trabalha como revisor no
'Diário Carioca' e, posteriormente, engaja-se no projeto 'Suplemento
dominical' do 'Jornal do Brasil'.

A convite do trio de escritores paulistas acima citados, participa da I
Exposição Nacional de Arte Concreta, no Museu de Arte Moderna de São Paulo,
em 1956. Em janeiro do ano seguinte, o MAM carioca recebe a citada
exposição. Gullar discorda da publicação do artigo 'Da psicologia da
composição à matemática da composição', escrito pelo grupo concretista de
São Paulo. Redige resposta intitulada 'Poesia concreta: experiência
fenomenológica'. Os dois textos são publicados lado a lado na mesma edição
do 'Suplemento Dominical'. Com seu artigo, Gullar marca sua ruptura com o
movimento.

Em 1958, lança o livro 'Poemas. No ano seguinte, escreve o 'Manifesto
Neo-concreto', publicado no 'Suplemento Dominical' e que foi também assinado
por, entre outros, Lygia Pape, Franz Waissman, Lygia Clark, Amilcar de
Castro e Reynaldo Jardim. Ali também foi publicado 'Teoria do não-objeto.
Criou o 'livro-poema' e o 'Poema enterrado', que consistia de uma sala
subterrânea, dentro da qual havia um cubo de madeira de cor vermelha,
dentro desse um outro, verde, de menor diâmetro, e, finalmente, um último
cubo de cor branca que, ao ser erguido, permitia a leitura da palavra
'Rejuvenesça'. Construído na casa do pai do artista plástico Hélio Oiticica,
a 'instalação' não pode ser vista pelo público: uma inundação, provocada por
fortes chuvas, alagou a sala e destruiu os cubos.

É nomeado, em 1961, com a posse de Jânio Quadros, diretor da Fundação
Cultural de Brasília. Elabora o projeto do Museu de Arte Popular e inicia
sua construção. Revê sua postura poética, até então muito marcada pelo
experimentalismo, e passa a não atuar nos movimentos de vanguarda. Fica no
cargo até outubro/61.

Emprega-se, em 1962, como copidesque na filial carioca do jornal 'O Estado
de São Paulo', para o qual trabalharia por 30 anos. Ao mesmo tempo, ingressa
no Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC). Publica
'João Boa-Morte, cabra marcado para morrer' e 'Quem matou Aparecida'.
Assume, com essas publicações, uma nova atitude literária de engajamento
político e social.

No ano seguinte é eleito presidente do CPC. Lança o ensaio 'Cultura posta em
questão'. Em 1964, a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) é invadida
e a primeira edição do citado ensaio acaba queimada. No dia 1º de abril de
1964, filia-se ao Partido Comunista Brasileiro. Ao lado de Oduvaldo Viana
Filho, Paulo Pontes, Thereza Aragão, Pichin Pla, entre outros, funda o
'Grupo Opinião'.

O ensaio 'Cultura posta em questão' é reeditado em 1965.

Em 1966, a peça 'Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come', escrita em
parceria com Oduvaldo Viana Filho, é encenada pelo 'Grupo Opinião' no Rio de
Janeiro, e conquista os prêmios Molière e Saci. No ano seguinte o mesmo
grupo encena, também no Rio, a peça 'A saída? Onde está a saída?, escrita em
parceria com Antônio Carlos Fontoura e Armando Costa.

'Por você, por mim', poema sobre a guerra do Vietnã, é publicada em 1968,
juntamente com o texto da peça 'Dr. Getúlio, sua vida e sua glória', escrita
em parceria com Dias Gomes e montada nos teatros 'Opinião' e 'João Caetano',
no Rio de Janeiro, com a direção de José Renato. Com a assinatura do Ato
Institucional nº 5, é preso, em companhia de Paulo Francis, Caetano Veloso e
Gilberto Gil.

Em 1969, lança o ensaio 'Vanguarda e subdesenvolvimento'.

1970 marca sua entrada na clandestinidade. Passa a dedicar-se à pintura.

Informado por amigos, em 1971, do risco que corria se continuasse no Brasil,
decide partir para o exílio, morando primeiro em Moscou (Russia) e depois em
Santiago (Chile), Lima (Peru) e Buenos Aires (Argentina). Durante esse
período, colabora com o semanário 'O Pasquim', sob o pseudônimo de
Frederico Marques. Seu pai falece em São Luís (MA).

Em 1974, por unanimidade, é absolvido no Supremo Tribunal Federal, da
acusação

Publica, em 1975, 'Dentro da noite veloz'. O 'Poema sujo' é escrito entre
maio de outubro desse ano. Em novembro, lê o novo trabalho na casa de
Augusto Boal, em Buenos Aires, para um grupo de amigos. Vinicius de Moraes,
que organizou a sessão de leitura, pede uma cópia do poema para trazer ao
Rio. Por precaução, o poema é gravado em fita cassete. No Rio, Vinicius
promove diversas sessões para que intelectuais e jornalistas ouvissem o
'Poema sujo'. Ênnio Silveira , editor, pede uma cópia do texto para
publicá-lo em livro. Enquanto isso não acontece, diversas cópias da gravação
circulam pela cidade em sessões fechadas de audição.

No ano seguinte, sem a presença do poeta, o 'Poema sujo' é lançado, enquanto
Gullar dá aulas particulares de português em Buenos Aires, para poder
sobreviver. Amigos tentam um salvo-conduto junto às autoridades militares,
procurando obter garantias para que ele volta ao país.

Somente em 10 de março de 1977 desembarca no Rio. No dia seguinte, é preso
pelo Departamento de Polícia Política e Social, órgão sucessor do famoso
'DOPS'. As ameaças feitas por agentes policiais, que se estendiam a membros
de sua família, só terminaram após 72 horas de interrogatórios, ocasião em
que é libertado face à movimentação de amigos junto às autoridades do regime
militar.

Retorna, aos poucos, às atividades de crítico, poeta e jornalista. Lança
'Antologia Poética'. 'La lucha corporal y otros incendios' é publicada em
Caracas, Venezuela. No ano seguinte, 1978, grava o disco 'Antologia poética
de Ferreira Gullar' e, sob a direção de Bibi Ferreira, é encenada a peça
teatral 'Um rubi no umbigo'. Começa a escrever para o Grupo de Dramaturgia
da Rede Globo, indicado pelo amigo Dias Gomes.

Seu livro 'Na vertigem do dia' é publicado em 1980 e 'Toda poesia', reunião
de sua obra poética, comemora seus 50 anos de vida. Estréia a versão teatral
do 'Poema sujo', com a interpretação de Esther Góes e Rubens Corrêa, sob a
direção de Hugo Xavier, na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro.

Lança o livro 'Sobre arte', coletânea de artigos publicados na revista
'Módulo', entre 1975 e 1980.

A Rede Globo exibe o seu especial 'Insensato coração', em 1983.

Em 1984, recebe o título de 'Cidadão Fluminense' na Assembléia Legislativa
do Rio. Profere a conferência 'Educação criadora e o desafio da
transformação sócio-cultural' na abertura do 25º Congresso Mundial de
Educação pela Arte, realizado na Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Com a tradução de 'Cyrano de Bergerac', de Edmond Rostand, publicada em
1985, é agraciado como prêmio Molière, até então inédito para a categoria
tradutor.

Em 1987 lança 'Barulhos'. Dois anos depois, publica ensaios sobre cultura
brasileira e a questão da vanguarda em países desenvolvidos, no livro
'Indagações de hoje'.

'A estranha vida banal', uma coletânea de 47 crônicas escritas para 'O
Pasquim' e 'Jornal do Brasil', são publicadas em 1990. Colabora com Dias
Gomes na novela 'Araponga'. Morre, no Rio, seu filho mais novo, Marcos.

Nomeado diretor do Instituto Brasileiro de Arte e Cultura (IBAC), em 1992,
lá permanece até 1995. A Rede Globo exibe a minissérie 'As noivas de
Copacabana', escrita em parceria com Dias Gomes e Marcílio Moraes.

Lança, em 1993, 'Argumentação contra a morte da arte', que provoca polêmica
entre artistas plásticos.

Morre, no Rio, sua mulher Thereza Aragão, em 1994. Seu livro 'Luta corporal'
ganha edição comemorativa a seus 40 anos de publicação. No Centro Cultural
Banco do Brasil - Rio, ocorre um evento sobre o trabalho do poeta.

Em 1997, lança 'Cidades inventadas', coletânea de contos escritos ao longo
de 40 anos. Passa a viver com a poeta Cláudia Ahimsa.

No ano seguinte publica 'Rabo de foguete - Os anos de exílio'. É homenageado
no 29º Festival Internacional de Poesia de Rotterdã.

Lança, em 1999, o livro 'Muitas vozes' e é agraciado com o Prêmio Jabuti,
categoria poesia. Recebe, também, o Prêmio Alphonsus de Guimarães, da
Biblioteca Nacional.

'Ferreira Gullar 70 anos' foi o nome dado à exposição aberta em setembro de
2000, no Museu de Arte Moderna do Rio, para marcar o aniversário do poeta.
Ocorre o lançamento da nona edição de 'Toda poesia', reunião atualizada de
todos os poemas de Gullar. O poeta recebe o prêmio Multicultural 2000, do
jornal 'O Estado de São Paulo'. No final do ano, lança 'Um gato chamado
Gatinho ', 17 poemas sobre seu felino escritos para crianças.

É publicado na coleção Perfis do Rio 'Ferreira Gullar - Entre o espanto e o
poema', de George Moura em 2001. São reunidas crônicas escritas para o
'Jornal do Brasil' nos anos 60 no livro 'O menino e o arco-íris'. Lança uma
coleção infanto-juvenil 'O rei que mora no mar', poemas dos anos 60 de
Gullar.

Em 2002, é indicado ao Prêmio Nobel de Literatura por nove professores
titulares de universidades de Brasil, Portugal e Estados Unidos. São
relançados num só livro, os ensaios dos anos 60: 'Cultura posta em questão'
e 'Vanguarda e subdesenvolvimento'. Em dezembro o poeta recebe o Prêmio
Príncipe Claus, da Holanda, dado a artistas, escritores e instituições
culturais de fora da Europa que tenham contribuído para mudar a sociedade, a
arte ou a visão cultural de seu país.

Lança 'Relâmpagos', reunindo 49 textos curtos sobre artes, abordando obras
de Michelangelo, Renoir, Picasso, Calder, Iberê Camargo e muitos outros.


BIBLIOGRAFIA

1. Individuais

Poesia:

Um pouco acima do chão, 1949

A luta corporal, 1954

Poemas, 1958

João Boa-Morte, cabra marcado para morrer (cordel), 1962

Quem matou Aparecida? (cordel), 1962

A luta corporal e novos poemas, 1966

História de um valente, (cordel, na clandestinidade, como João Salgueiro),
1966

Por você por mim, 1968

Dentro da noite veloz, 1975

Poema sujo, 1976

Na vertigem do dia, 1980

Crime na flora ou Ordem e progresso, 1986

Barulhos, 1987

O formigueiro, 1991

Muitas vozes, 1999


Poemas reunidos:

Toda poesia, 1980

Antologias:

Antologia poética, 1977

Ferreira Gullar - seleção de Beth Brait, 1981

Os melhores poemas de Ferreira Gullar - seleção de Alfredo Bosi, 1983
Poemas escolhidos, 1989

Contos:

Gamação, 1996

Cidades inventadas, 1997

Teatro:

Um rubi no umbigo, 1979

Crônicas:

A estranha vida banal, 1989

O menino e o arco-íris, 2001

Memórias:

Rabo de foguete - Os anos de exílio, 1998

Biografia:

Nise da Silveira: uma psiquiatra rebelde, 1996

Ensaios:

Teoria do não-objeto, 1959

Cultura posta em questão, 1965

Vanguarda e subdesenvolvimento, 1969

Augusto do Anjos ou Vida e morte nordestina, 1977

Tentativa de compreensão: arte concreta, arte neoconcreta - Uma contribuição
brasileira, 1977

Uma luz no chão, 1978

Sobre arte, 1983

Etapas da arte contemporânea: do cubismo à arte neoconcreta, 1985

Indagações de hoje, 1989

Argumentação contra a morte da arte, 1993

'O Grupo Frente e a reação neoconcreta', 1998

Cultura posta em questão/Vanguarda e subdesenvolvimento, 2002

Rembrandt, 2002

Relâmpagos, 2003

Disco:

Antologia poética de Ferreira Gullar (música de Egberto Gismonti), 1979

Televisão:

Adaptações:

Episódios da série 'Aplauso', Rede Globo, 1979:
- Ilha das cabras, Ugo Betti
- As pequenas raposas, Lilian Helmann
- A lição, Eugéne Ionesco
- O preço, Arthur Miller
- Judas em Sábado de Alelúia, Martins Penna
- Só o faraó tem alma, Silveira Sampaio

Textos originais:

Dona Felinta Cardoso, a rainha do agreste, 1979

Episódios do seriado 'Carga Pesada', Rede Globo, 1980:
- Em nome da santa
- O foragido
- Lance final
- Disputa
- Peru de Natal

Episódios do seriado 'Obrigado doutor', Rede Globo, 1981:
- A crise
- Uma bela adormecida
- Go home
- Arma branca
- O comício
- O bode

Insensato coração, 'Quarta nobre', Rede Globo, 1983.

Obras traduzidas pelo autor:

Teatro:

Ubu rei, Alfred Jarry, 1972
Cyrano de Bergerac, Edmond Rostand, 1985
Lés pays des éléphants, Louis-Charles Sirjacq, 1989
As mil e uma noites, 2000
Don Quixote de la Mancha, Cervantes, 2002

Literatura infanto-juvenil:

Fábulas, La Fontaine, 1997
Um gato chamado Gatinho, 2000
O rei que mora no mar, 2001


2. Em parceria:

Teatro:

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, com Oduvaldo Viana Filho,
1966

A saída? Onde fica a saída?, com Antônio Carlos Fontoura e Armando Costa,
1967

Dr. Getúlio, sua vida e sua glória, com Dias Gomes, 1968

Televisão:

Araponga, com Dias Gomes e Lauro César Muniz, 1990

As noivas de Copacabana, com Dias Gomes e Marcílio Moraes, 1992

Imprensa:

'O cavalheiro da esperança' (entrevista com o arquiteto Oscar Niemeyer), com
Bruno Tolentino, 1997

Traduções:

Para o alemão:

Schmutziges Gedicht (Poema sujo), Frankfurt,1985

Faule Bananen und andere Gedichte (Bananas podres e outros poemas,
Frankfurt, 1986

Der grüne Glanz der Tage (O verde clarão dos dias), Munique, 1991

Para o espanhol:

La lucha corporal y otros incendios (A luta corporal e outros incêncidos,
Caracas, 1977

Hombre comun y otros poemas (Homem comum e outros poemas), Buenos Aires,
1979

Poesía (Antologia poética), Cuenca, 1982

Poemas, Lima, 1987

En el vértigo del dia (Na vertigem do dia), México, 1998

Poema sucio (Poema sujo), Madri, 1998

Para o inglês:

Dirty Poem (Poema sujo), Nova York, 1991

Montagens teatrais:

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Direção de Gianni Ratto.
Teatro do Grupo Opinião - Rio de Janeiro, 1966

A saída? Onde está a saída? Direção de João das Neves.
Teatro do Grupo Opinião - Rio de Janeiro, 1967

Poema sujo. Direção de Hugo Xavier. Sala Sidney Miller - Rio de Janeiro,
1980

Dr. Getúlio, sua vida e sua glória. Direção de José Renato. Teatro João
Caetano e Teatro do Grupo Opinião - Rio de Janeiro, 1968 e Teatro João
Caetano, direção de Flávio Rangel, 1983

Um rubi no umbigo. Direção de Bibi Ferreira, Teatro Casa Grande - Rio de
Janeiro, 1979.

Documentários:

O canto e a fúria. Direção de Zelito Viana. Mapa Filmes, 1996

São Luís do Maranhão de Ferreira Gullar. Direção de Helder Aragão e
Marcelo Gomes. Pólo de Imagem/TV Cultura, 1997.


Dados extraídos de livros, revistas e sítios da internet, em especial dos
Cadernos de Literatura Brasileira, publicados pelo Instituto Moreira Salles.

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