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Ensaios-->América Espanhola - análise de textos dos conquistadores -- 01/07/2004 - 12:04 (PAULO FONTENELLE DE ARAUJO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
PAULO HENRIQUE COELHO FONTENELLE DE ARAÚJO
n. USP: 3710046















Perguntas para o Trabalho sobre Cristóbal Cólon, Hernán Cortez, Bernal Dias de Castillp y Bartolomé de Las Casas .









Trabalho de Aproveitamento da Disciplina de Literatura Hispano – Americana (conquista e co;ônia) na graduação do Curso de Letras da F.F.L.C.H. da Universidade e São Paulo.






São Paulo
Maio de 2004


COLOMBO


1) O que narra o Diário da Primeira viagem de Colombo? Resuma seu conteúdo sem entrar em detalhes.

Pela leitura do Diário, Colombo narra sua viagem marítima, no comando de duas caravelas e uma nau, da Espanha em direção as Índias pelo oeste. A viagem, apesar dos percalços, foi considerada satisfatória por Colombo, que acreditou solidamente ter chegado em algum ponto das Índias. A viagem durou sete meses, de 03 de agosto de 1492 a 15 de março de 1493 e pode ser dividida em três partes, distintas pelas aflições imediatos do aventureiro: a primeira parte, a viagem de ida, as ameaças constantes de sublevação por parte dos tripulantes( relatada por Colombo dia 10 de outubro de 1492) e a ânsia pela descoberta da terra; a segunda parte, a chegada em terras que Colombo julgou serem as Índias, o seu contato com os nativos e a desejo de encontrar ouro e a terceira parte, a viagem de volta, com o enfrentamento de tempestades e a necessidade de sobreviver intensificada pelo desejo de informar aos reis da Espanha sobre o sucesso da viagem.

2) De exemplos em que Colombo manipula dados do Diário de bordo.

Colombo manipulava os dados do caminho percorrido porque a tripulação se angustiava com a viagem para oeste, pois quase todos acreditavam que a terra era plana e aquela jornada poderia conduzi-los ao abismo da beira do mundo. Praticamente em todos os dias da viagem Colombo manipulou os dados e os transmitia à tripulação, apenas dno dia 1o de outubro surge no diário o tamanho da manipulação: Colombo informara à tripulação um dado de percurso na ordem de 584 léguas, mas a verdadeira distância percorrida, que só o almirante conhecia eram 707 léguas. Outra manipulação, foram as informações a respeito do ouro, que jamais se confirmaram nas quantidades sugeridas. E tanto eram informações exageradas que Colombo, para compensar a decepção, tenta demonstrar aos reis espanhóis que a escravidão de canibais eram uma opção econômica viável.

3) Que elementos do relato se podem adjudicar a uma visão fantástica da realidade? Dê exemplos.

Como afirma Sérgio Buarque de Holanda no capítulo II “Terras Incógnitas” de seu livro “Visões do Paraíso”; Colombo interpretou as falas dos índios antilhanos, segundo idéias legadas tanto de autores antigos como de geógrafos medievais. De fato, Colombo durante toda a empreitada das quatro viagens esteve sempre nessa condição de adaptar o que via as expectativas que trazia da Europa. A própria chegada ao novo mundo esteve dentro de uma dessas adaptações, pois o aventureiro queria reconhecer, nos lugares que descobria, as terras do Oriente descritas por outro aventureiro, Marco Pólo, que por ali se aventurara. Tais inversões de sentido levariam Colombo inapelavelmente ao exagero, o que efetivamente ocorreu e os detalhes fantásticos de sua narrativa são a confirmação disso. Entre os fatos fantásticos afirmados por Colombo estão, por exemplo, sua convicção de estar próximo ao Paraíso terrestre, pois julgava estar perto do rio Ganges na Índia, um dos quatro rios cuja nascente, pela crença da época era a fonte que jorrava da árvore da vida. Afirma, em janeiro de 1493 que existia uma ilha chamada Matiniano, somente habitada por mulheres (clara reeleitura da lenda das Amazonas, também vinda de Marco Pólo) ou mesmo a idéia, no momento em que encontraram terra, de que chegavam a uma ilhota dos Lucaios, habitantes de ilhas mitológicas que a tradição situava entre a Europa e a Ásia.
Estas visões fantásticas - índios diziam que em Cibao os homens nascem com rabo - não foram exclusividade de Colombo. Mesmo porque não se podia dar crédito a racionalidade em um mundo onde se acreditava na planura da terra com um abismo no fim dos mares. De todo modo, todas as conquistas espanholas no novo mundo cercaram-se destes mitos que, junto com o ouro, ajudaram a impulsionar a colonização que se pretendia realizar.

CORTEZ

4) Que diferenças de atitude se pode observar entre Colombo e Cortez a partir de seus relatos?


Tanto Colombo quanto Cortez tinham um objetivo de conquista das terras do novo mundo e difusão da fé cristã. Diferenciaram-se, contudo, no modo, na escolha de prioridades e na capacidade de execução de seus respectivos objetivos. Em Colombo, evidencia-se o deslumbramento diante das terras que encontrou e desse modo é conseqüente um certo sentido de preservação dos lugares, como quando afirma na 1a carta, em 27 de novembro, que os reis católicos não consentissem que naquelas terras viessem estrangeiros, salvo católicos cristãos. Mesmo o contato com os índios, se tinha um objetivo de cristianização dos mesmos, não havia a ameaça de retaliação diante da subversão como ocorreu com os índios Ciguaios em 13 de janeiro de 1493 e em Navidad, na morte dos 39 homens. Colombo, porém, ao contrário de Cortez, não logrou efetivar os seus objetivos. Prejudicou-se talvez pelo pioneirismo e pelas inúmeras possibilidades que as terras americanas pareciam dispor (possibilidades em um lugar próximo ao Paraíso Terrestre) e que tornaram sua administração algo difusa. Tudo somado, não manteve o prestígio adquirido na primeira viagem. Cortez pôde ser mais efetivo , embora tenha se beneficiado das descobertas anteriores. Veio determinado a sobreviver pela conquista e descoberta de ouro, metas escamoteadas por uma suposta evangelização daqueles povos, circunstância que nunca foram de seu interesse. Note-se que sua tentativa mais evidente de fazer prevalecer a fé cristã é uma mentira: narrou, em sua segunda carta que, na visita à grande mesquita, derrubou os ídolos astecas dos seus assentos e os fez descer por escada abaixo, limpando o lugar do sangue dos sacrifícios e mandando colocar imagens de Nossa Senhora e de outros santos. Na verdade, pelo relato de Bernal Dias de Castillo, Cortez apenas insinuou a Montezuma que os deuses ali expostos eram “cosas malas que se llaman diablos...” e sugeriu fixar uma cruz e a imagem de Nossa Senhora em um oratório do templo. Tais sugestões, aliás, foram logo rechaçadas por Montezuma, que afirmou que seus deuses eram bons e lhe davam saúde e boas colheitas. Todo o episódio, a mentira relatada ao rei Carlos V, é representativa da determinação de Cortez em vencer e convencer a qualquer custo, pois o suposto ato de derrubar ídolos e limpar sangue e cristianizar bárbaros demonstrariam ao rei o quanto era válido a sua empreitada por aquelas terras e o quanto ele era o chefe militar adequado para consuma-la.

5) Comente as características da cidade de Tenochtilán vista por Cortez na segunda carta. Dê exemplos.

Tenochtilán, vista por Cortez, surge como uma outra espécie de lugar. Sua beleza é desvirtuada pela ótica do conquistador e as descrições terminam por demonstrar não só quem era Hernán Cortez, sua visão de mundo, mas também as intenções desse chefe militar com relação ao território Asteca. Em outros termos, as descrições da cidade identificam o homem Hernán Cortez - cuja mentalidade onipotente estava ligada a então recente formação da Espanha como país, representante da fé cristã, consolidada na expulsão dos mouros do território espanhol – e evidenciam dois objetivos básicos, presente no conteúdo de todas as cartas: a conquista daquelas terras e a legitimação desse fato pelo rei da Espanha. Então as descrições tinham estes objetivos: conquista de terras e convencimento do rei, metas que podem ser percebidas na descrição que Cortez faz dos templos astecas: compara-os à mesquitas muçulmanas e os deuses daqueles povos, a ídolos desencadeadores da barbárie e sacrifícios humanos. As descrições - templos e ídolos deslocados para o universo das guerras santas medievais, promoveriam uma reação, um impulso por nova expansão da fé cristã a ser promovida pela Espanha. Não obstante, o convencimento do rei pode ser captado também nas comparações que Cortez faz da cidade asteca com cidades espanholas: Tenochtilán era tão grande como Sevilha e Córdoba; havia uma praça que correspondia a duas vezes a cidade de Salamanca; a mesquita principal possuía uma torre maior que a torre da igreja principal de Sevilha; Estas comparações decerto provocariam um medo pelo inusitado, uma ameaça contra a grandeza da Espanha e o rei Carlos V certamente deveria combater. E ainda havia o ouro, a disposição naquela praça maior que a cidade de Salamanca, junto com todos os gêneros de mercadorias que se conhecia na terra. A disponibilidade do metal e jóias, prata e cobre também tinham a intenção de firmar o convencimento do rei pela facilidade e abundância de riquezas. E por fim, havia o convencimento pela beleza da cidade – fundeada em uma grande lagoa - e Cortez não deixa de sugerir que a suntuosidade dos lugares eram dignos da realeza, uma sugestão pode ser percebida quando afirma, na descrição que faz das casas de prazer de Montezuma que ele “tinha uma outra casa, de mármores e louça de jaspe, com jardins e miradores, que servia para abrigar até dois grandes príncipes com todas as suas comitivas”. Este último aspecto, porém, o da beleza da cidade foi o menos considerado e não evitou a sua destruição, embora Cortez, em alguns momentos, lamente o aniquilamento como quando, já na terceira carta, afirma que, para atemorizar os índios “mandei pôr fogo nas suas casas e templos, embora isto me causasse grande pesar, pois em algumas destas casas Montezuma cultivava todas as espécies de aves”.

Cortez caracteriza a capital dos astecas como uma rica cidade dominada por bárbaros. Uma cidade com características idênticas aquelas dos idolatras muçulmanos e, como estes últimos, deveriam ser submetidos à grandeza da Espanha e fé cristã, consubstanciada na figura do seu rei que manifestava o seu poder através do seu maior enviado, ou seja, o próprio Cortez.

6) Comente a atitude de Cortez frente a Tenochtilán, a Montezuma e a sua cultura.

A atitude de Cortez diante de Tenochtilán, do imperador Montezuma e da cultura asteca foi a de usa-los para justificar o projeto de conquista do México e convencer o rei Carlos V do valor da empreitada. Não se pode questionar, portanto, falta de coerência em Cortez, não obstante, não há como negar que ele desvirtuou tudo o que viu na prevalência que foi a conquista daquelas terras, terminando por comprometer as descrições de lugares e figuras astecas. Observe-se a representação de Montezuma. O imperador não é visto fora da excentricidade, do espanto de ser um bárbaro que tem “à sua disposição o melhor que há debaixo do céu em ouro, prata, pedras e plumas” A descrição, entre outras, confirma a intenção rasteira da conquista pela desqualificação do nativo. A cultura asteca também é vista sobre a ótica da subjugação a ser perpetrada e, dentro deste aspecto, tornou-se objeto de manipulação e questionamento. O exemplo mais evidente foi o uso da profecia que previa a volta do Deus Quetzalcóatl, um dos quatro criadores do mundo. Cortez, que foi confundido com o Deus, soube da expectativa criada e usou esta confusão em seu benefício. Por fim, a própria cidade Tenochtilán foi pensada como uma forma de, mais do que justificar, coroar o projeto da conquista, que se efetivaria na derrubada da cidade. Tenochtilán termina por ser o grande símbolo da conquista espanhola, embora a simbologia tenha sido efetivada pela importância do lugar e não por sua beleza, condição descartável para Cortez.

BERNAL DIAS

7) Quais são os pontos de convergência e de divergência entre os relatos de Hernán Cortez e Bernal Dias? Exemplifique.

Os pontos de convergência principais são que tanto Hernán Cortez quanto Bernal Dias acreditavam no heroísmo e na predestinação para aquela conquista sobre os Astecas. A divergência surge a partir da fidelidade do relato de Bernal Dias que expõe a lógica das reações humanas diante de situações limites, ou seja, todas as atitudes daquele grupo de espanhóis não foram tomadas sem hesitação, reação sentida, inclusive, por Cortez, como no episódio da decisão sobre a prisão de Montezuma, momento em que percebeu o tamanho do atrevimento em levar adiante o cárcere do imperador, sendo convencido por pressão de seus capitães. A hesitação de Cortez volta a ocorrer no próprio ato de prisão, quando o capitão foi novamente repreendido por seus auxiliares, pois não lograva persuadir o imperador da justeza daquela decisão. O relato de Bernal Dias demonstra que Cortez não determinou sozinho o rumo da guerra e que algumas passagens, narradas nas cartas do conquistador, foram claramente inventadas, como a derrubada dos ídolos astecas na mesquita maior. Demonstra ainda que os espanhóis (e Cortez incluído) tinham simpatia por Montezuma; “ esto digo que em aquel tiempo todos nosotros e aun el mismo Cortez, cuando parábamos delante Del gran Montezuma lê hacíamos reverencia com los bonestes de armas”, o que torna mais enigmático a destruição da cidade de Tenochtilán ocorrido nos meses seguintes. Na verdade, o relato de Bernal Dias termina por comprovar que o caminho da história não é trilhado por atos conscientes. A história é desencadeada pelo imponderável ( como a varíola que vitimou grande parte dos astecas), sendo questionável atribuir a alguém, o papel de ator absoluto de quaisquer acontecimentos.

8) Com que objetivo escreve Bernal Diaz sua “Verdadera História”

A obra História verdadera de la conquista de la Nueva España, de Bernal Díaz del Castillo, testemunha dos acontecimentos e exalta a figura dos soldados de Hernán Cortez que conquistaram o México. Bernal Díaz del Castillo escreveu seu livro, como forma de reparar parcialidades publicadas na “Historia general de las Indias y conquista de México”, de Francisco López de Gómara, em 1552. A obra de Gómara enaltecia Cortez e deixava de lado os soldados que o ajudaram na empreitada. Díaz del Castillo deu seu testemunho, desmentindo afirmações de Gómara, que classificava de exageradas e apesar do tom heróico da narração, seu relato transmite sinceridade e realismo.


9) Explique qual a distância do narrador em Bernal Diaz com os fatos narrados em seu relato?

A distância temporal entre os fatos e o relato são mais de cinqüenta anos, mas tal distanciamento foi significativo para possibilitar a Bernal Dias uma certa autocrítica quanto a insuficiência de suas descrições e diagnosticar a imprudência dos espanhóis dentro daquela campanha. A autocrítica pode ser observada na passagem que diz: “Y dejaré de hablar de su adoratorio...y si no lo dijere tan al natural como era... porque em aquel tiempo tenía outro pensamiento de entender em lo que traíamos entre manos que es em lo militar y em lo que mi capitán me mandaba y no en hacer relaciones”. A imprudência, percebida Bernal Dias já na sua velhice, diz que somente os desígnios de Deus podem justificar as atitudes de prender o imperador, queimar vivo os seus capitães e isto a mil e quinhentas léguas de casa.


LAS CASAS


10) Caracterize o sistema maniqueísta do discurso em “La Brevíssima” de Las Casas. Dê exemplos.

De fato, evidencia-se em Las Casas, uma distinção acentuada entre índios e espanhóis. Estes últimos são apresentados como cruéis e ambiciosos e os índios como seres simples, sem maldades e delicados. Citada avaliação, aparentemente equivocada, pode ser considerada, diante do morticínio que ocorria na América. A denúncia da enorme mortandade de índios pelos espanhóis só poderia ser admitida dentro de uma condição absolutamente opositiva entre os dois mundos. Las Casas intuiu que a injustiça do holocaustoindígena só venceria o nacionalismo espanhol, o orgulho da conquista, o desprezo pelo exótico se a barbárie dos assassinatos em massa fossem detalhada sob a ótica da covardia total.

11) Realize um paralelo constrativo entre os textos de Cortez e de Las Casas. Exemplifique.

Cortez pretendia convencer o Rei Carlos V a validar a investida desse chefe militar no México, convencendo-o ainda de que ele, Cortez, era o homem adequado a consumá-la. Assim, para que seu objetivo fosse aceito pelo rei, os relatos precisavam escamotear a crueza dos atos do conquistador (muito embora em alguns momentos ela tenha sido exposta) e ressaltar, não o feitos bélicos, senão a possível glória da coroa espanhola em sua tentativa de expandir a fé cristã: “Depois de falar ao senhor de Istapan obre o trabalho que vínhamos fazendo em nome de Deus de Vossa Majestade para livrá-lo da maldade que o demônio lhes impunha” – Cortez na quinta carta. Portanto, no extremo humano de um relato de horror e desumanidade, ocorre um contato com o texto de Las Casas que, apesar de denunciar o extermínio dos índios, também acreditava na possibilidade de cristianização daqueles nativos como uma saída possível para a salvação daquelas almas: “... muy capaces e dóciles para toda buena doctrina, aptísimos para recebir nuestra sancta fe católica...” – Las Casas em La Brevíisima.

12) Como se aproximam e se distanciam as visões sobre o índio em Las Casas e em Colombo. Dê exemplos.

Tanto para Las Casas quanto para Colombo, o índio americano possuía uma docilidade para a fé, uma alma pura, sem violência (nem armas conheciam afirmou Colombo logo que os encontrou). No entanto, para o navegador genovês, o índio poderia ser inserido como escravo em um projeto de exploração econômica das Índias (embora a hipótese devesse ser aplicada apenas a supostos canibais). Esta possibilidade - sugerida aos reis espanhóis no Memorial por ocasião da 2a viagem, seriam inadmissíveis para Las Casas - não só pelo preceito cristão de respeito ao próximo, mas também por julgar que a natureza do índio era outra: algo delicado, não destinado ao trabalho “Son asimismo, las gentes más delicadas, flacas e tiernas em complisión e que menos pueden sufrir trabajos y que más facilmente mueren de cualquer enfermidad”.
























BIBLIOGRAFIA:

Cortez, Hernan . A conquista do México; tradução de Jurandir Soares dos Santos. Editora L&PM, 1996


Colombo, Cristovão . Diários da descoberta da América: as quatro viagens e o testamento; tradução de Milton Persson. Editora L&PM, 1998


Las Casas, Bartolomé de. Brevisima relación de la destruición de las Índias


Castillo, Bernal Diaz del . História verdadera de la conquista de Nueva España Editora Guillermo Seres, 1998.


Holanda, Sérgio Buarque de. Visão do Paraíso. Editora Brasiliense


Fiorin, José Luiz e Savioli, Francisco Platão. Para Entender o texto: Leitura e Redação. 3 ed. São Paulo, Edit. Ática, 1992.


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