O cérebro é um holograma que, ao interpretar um universo holográfico, constrói a realidade concreta a partir de padrões provenientes dos arquétipos coletivos. É apenas uma onda quântica que colapsa dentre tantas outras. Karl Pribram e David Bohm já enunciaram boa parte disso há cerca de 40 anos. As idéias de Carl G. Jung ajudaram bastante. Como esses arquétipos coletivos geralmente carregam em seus arquivos de memória os modelos concretos e mecanicistas da realidade, a leitura que o cérebro faz do universo geralmente só capta as evidências do mesmo tipo e passa-se a acreditar que o universo mecânico é a única realidade. O que passa disso estaria na dimensão do religioso ou do espiritual que não teria nada a ver com o mundo científico e seria 'uma questão de fé', pois não se pode 'provar'. Assim, quem consegue captar outras realidades pelo seu cérebro holográfico, é considerado 'fora da realidade' ou 'não científico' ou, no mínimo, pejorativamente místico. E como o místico veria o materialista, alguém já se perguntou? Que mundo 'real' é melhor se considerar do ponto de vista filosófico de se realizar como ser humano e viver em paz e harmonia, principalmente consigo mesmo?