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Cordel-->Num mijar de sapo -- 30/09/2003 - 18:05 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Amor não é seletivo.
Como a luz do sol, rompe,
clareia, definitivo;
nada, nada o corrompe,

não dá trato especial,
não dá exclusividade,
todos têm credencial
pra usá-lo à vontade.

O "amor", se exclusivo,
só pode ser do Sarnento,
do ego, bicho nocivo,
que com ele lavra tento.

Entretanto, o amor
de Deus, embora imenso,
por um ou outro fator,
é muito ou pouco intenso.

Sendo a intensidade
a mesma, entre dois crentes,
existe reciprocidade,
ambos ficam reluzentes.

Se ele é menos forte,
nunca perde a raiz,
atua, de qualquer sorte,
numa flor, num chafariz,

em quem estiver ao lado,
num pássaro, numa planta,
num são ou num aleijado,
qualquer coisa o encanta.

Mesmo numa relação
viciada em sofrer,
há uma ocasião
em que pode ocorrer

uma situação breve,
além das necessidades
doentias, menos leve,
que nos livra das maldades.

Ambas as mentes s"omitem,
por um período curto,
um espaço admitem,
antes de um novo surto,

e, nos corpos, o sofrer
fica, num tempo, dormente.
Tal pode acontecer
numa relação "mais quente",

ou quando nasce criança,
ou na presença da morte,
ou quando há esperança
de cura, de melhor sorte,

ou qualquer coisa que faça
a mente perder a força,
livrar-se da tal cachaça
de pensar, que a distorça.

E, nessas ocasiões,
o Ser, sempre escondido
da mente, em seus porões,
deixa tudo resolvido,

surge o entendimento
verdadeiro, comunhão,
perfeito entrosamento,
o amor, a união.

Isso dura, normalmente,
como um mijar de sapo,
e some, rapidamente,
torna-se logo farrapo.

Volta aquela paixão
pelo pensar, bem freqüente,
a identificação
que nos exige a mente.

Deixamos de ser quem somos,
e voltamos a gastar
a energia, em gomos,
pro ego alimentar.

Voltamos, mais uma vez,
a ser a mente humana,
aquela insensatez,
falando com sua mana,

a falsa interação,
fingindo sermos humanos,
uma representação
do "amor", e seus enganos.

Embora possa haver
curtos lampejos d"amor,
este não vai florescer,
se não houver o calor

da liberdade intensa,
em lugar do pensamento,
que vem com nossa presença,
que dissolve sofrimento,

em caráter permanente.
A identificação
exigida pela mente,
aquela velha paixão,

não consegue nos domar;
dissolvemos o sofrer,
só amor vai aflorar,
quando isso ocorrer.

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