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Ensaios-->Ricardo Njaim e o Movimento Modernista de Minas Gerais -- 04/03/2004 - 01:19 (Georgina Albuquerque) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ricardo Njaim, usineiro recém-chegado, é professor, advogado e Secretário Municipal de Educação da cidade de Ubá. Tem trabalhado como organizador de uma valiosa documentação referente ao Movimento Modernista do interior de Minas Gerais, iniciado com a publicação da revista 'VERDE', em 1927. Juntamente com as revistas 'Elétrica' e 'A Montanha', essas publicações consagraram o interior de Minas como uma das principais vertentes modernistas do Brasil, catalisando a atenção das capitais e contando com as colaborações de Mário e Oswald de Andrade, Carlos Drummond de Andrade e Murilo Mendes. Njaim é o coordenador do grupo de pesquisa que se esforça para resgatar a história de tão importante vivência cultural.

No que toca à revista 'Verde', 'seus principais editores mal haviam passado pela adolescência'. Rosário Fusco, Ascânio Lopes, Guilhermino César e Francisco Peixoto tinham, respectivamente, dezesseis, vinte e dois, dezenove e dezoito anos. Apenas para dar uma dimensão da importância do movimento cultural da Zona da Mata, pela trancrição de Njaim retirada do artigo de Guilherme Aragão para o Jornal Estado de Minas, o poema 'Quadrilha', 'de Carlos Drummond de Andrade, foi publicado na terceira edição da referida revista' (...) 'juntamente com um texto inédito do modernista francês Blaise Cendars'.

'- JOÃO AMAVA THEREZA QUE AMAVA RAYMUNDO
QUE AMAVA MARIA QUE AMAVA JOAQUIM QUE...'

Segundo o texto de Guilherme Aragão, disposto nos artigos de Njaim para a Usina de Letras, Mário de Andrade atendeu à solicitação de Rosário Fusco para que colaborasse com a primeira edição da revista. O pedido, porém, o havia alcançado atrevido:

'– Mande uma bosta qualquer!'- havia pedido Fusco.

No caso especial de Francisco Peixoto, veio o poeta a tornar-se mais tarde prefeito de Cataguases e tornou-se tão bom articulador cultural que ninguém menos que Oscar Niemeyer foi quem elaborou o projeto de arquitetura de sua casa, assim como o do Colégio de Cataguases. Neste local, inclusive, que contou também com o paisagismo de Burle Marx, chegou a estudar o compositor Chico Buarque de Holanda. Dizem, inclusive, que a sua composição 'A Banda' teve a sua inspiração nascida por lá.

Peixoto possuía tantos amigos talentosos e privilegiou tanto a cultura da Zona da Mata mineira, que atraiu para a cidade inúmeras obras de arte, inclusive um imenso painel de Portinari, que ocupava uma enorme parede do colégio das freiras, hoje pertencente ao Palácio Bandeirantes.

Face ao exposto, podemos perceber a importância do poeta e escritor Ricardo Njaim para a nossa página, felizes por podermos usufruir, paulatinamente, do seu talento e do compartilhamento referente ao material resultante de sua pesquisa. Sorte a nossa, em tê-lo por aqui!...



[Obs: Conteúdo entre aspas extraído por Njaim de artigo do Guilherme Aragão, publicado no Jornal Estado de Minas em 27 de janeiro de 1998]


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MARIA GEORGINA, E A GENEROSIDADE DAS GERAES


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