O que pode nascer
de um simples lapso?
Vejam:
Tenho, recentemente, mantido contato com um exímio poeta.
Trocamos idéias e fazemos comentários do que escrevemos, em geral.
Mas, num desses “infelizes lapsos” da comunicação, o meu amigo virtual do coração fez questão (o que achei muito relevante) de esclarecer o meu bem intencionado “equívoco”. E este foi causado unicamente por uma palavra que usei, afirmando, sem dar explicação de algo que ficou, por assim dizer, “implícito”.
Quando se consegue desenvolver um tema, já tão “poetado”, como é a LUA, e se percebe que o poeta o fez, usando uma roupagem nova, totalmente desprovida dos clichês já utilizados, anteriormente, é algo que chega a nos encantar.
Foi o que, de fato, aconteceu quando li algo do poeta sobre o brilho que a Lua reflete, mas não é dela; é do SOL...
Vejam o meu comentário enviado, na íntegra, apenas suprimindo o nome do santo:
Mensagem referente ao texto xxxxx - Poesias.
Que lindo, Mr. “X” !
'adorei'
É 'lugar-comum',
mas... ADOREI!!!
Simples e perfeita.
Beijo
Mile
Resposta do Mr. “X”:
Não, não é um lugar comum.
O que aconteceu comigo tem uma característica que jamais aconteceu com ninguém.
Sabe qual é?
ACONTECEU COMIGO, isso a torna diferente de tudo que já aconteceu no mundo.
Minhas considerações:
Como se pode ver, minha mensagem deveria ter sido mais clara. Eu acabei por ficar com o pensamento principal e expressei-me de forma dúbia.
Na realidade, o texto deveria ser:
“Que lindo, Mr. “X”!
Você conseguiu falar de um assunto, tão badalado nos recantos poéticos, usando um tempero tão peculiar, que me fez sentir que um belo tema jamais se esgota, quando o artista sabe fazer de sua inspiração uma ferramenta mestra.
É como uma flor... No bordado em relevo: salta aos olhos, como se tivesse “vida própria”...'
Enfim:
Mr. “X”, sob inspiração da luz do Sol,
refletida na Lua, conseguiu abrilhantar um tema
que os poetas vem perseguindo, desde que a escrita passou da imagem à palavra...
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