Não se entregue ao último abstrato que não explica.
Ó bela noite!
Não deixe esta beleza ébria censurar o dia
Não deixe esta tristeza mórbida respirar a noite.
Ó, bela noite!
28/01/2003
*Comentários: Minha primeira obra no ano de 2003. Primeira vez que utilizo três versos apenas para cada estrofe. Consta este em um delicado momento próprio meu, no qual sentia uma espécie de ergástulo, talvez. Confesso ter sentido um alívio excepcional ao concluir este texto.
*Influências: O simbolismo sempre foi forte nos meus textos. Agora, com influências de Rimbaud e Baudelaire, cresce ainda mais. Além disso, Machado de Assis e Domingos Olímpio têm sido fortíssimas influências em tudo o que escrevo ultimamente.