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Ensaios-->Magalhães da Costa (1937-2002) -- 29/12/2003 - 22:28 (Francisco Miguel de Moura) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
MAGALHÃES DA COSTA (1937 – 2002)

Francisco Miguel de Moura
(Da Academia Piauiense de Letras)

José Magalhães da Costa nasceu em Piracuruca, Piauí, a 18 de maio de 1937.
Desde o seu tempo de estudante em Fortaleza, Magalhães da Costa - assim era já o seu nome literário – inventava e escrevia histórias.
Aqueles trabalhos de Magalhães da Costa, quando não expurgados, eram submetidos às publicações locais, especialmente ao famoso ALMANAQUE DA PARNAÍBA. Em seguida, depois de novamente reescritos, reestruturados, alguns eram mandados para os concursos das revistas CIGARRA e ALTEROSA, no Rio e em Minas. Assim, além do gosto para as letras e a coragem para enfrentar o livro, ganhara alguns prêmios e muita tarimba no ofício de escrever ficção curta.
Cauteloso, Magalhães da Costa deixaria o livro para depois. Sua estréia dar-se-ia apenas em 1970, com CASOS CONTADOS. Amigo de Fontes Ibiapina, em seguida entraria em contato com Hardi Filho, Francisco Miguel de Moura e Herculano Morais, trinca que, em 1967, fundara o Círculo Literário Piauiense (CLIP), e passa a formar com eles o referido movimento literário, embora não oficialmente, pois não morava ainda em Teresina. Magistrado, fazia sua via crucis profissional pelo interior do Estado, enquanto sedimentava e diversificava o seu conhecimento da linguagem viva das populações das pequenas cidades onde seria Juiz de Direito.
Não era prolífico, mas obstinado. Continuava a escrever, escrever pouco e reescrever muito, e a reformular e refinar o estilo. Depois da estréia, entre resenhas e artigos de crítica literária, que também sabia fazer bem, vieram mais livros: NO MESMO TRILHO, em 1972, e ESTAÇÃO DAS MANOBRAS, em 1985, os quais tive a honra e a satisfação de prefaciar. E, por fim, em 1996, vem a lume a seleção de contos que denominou de CASOS CONTADOS E OUTROS CONTOS, pela Rio Fundo Editora, do Rio de Janeiro, consagrando-o definitivamente. Em 1999, pela mesma editora do Rio, sai ainda outro livro, TRAQUINAGEM, uma das suas obras mais queridas porque onde fez o registro sentimental do tempo de criança.
Magalhães da Costa é regionalista no exemplar sentido da palavra, naquele em que as obras literárias têm sempre seu quê de regional. Conseguiu chegar ao ápice como contista, em cujo gênero é indiscutivelmente um mestre, um clássico, como assegura Assis Brasil e outras vozes autorizadas da crítica do norte e do sul do país.
Grande homem no físico e na inteligência, na nobreza de caráter e na sensibilidade, sincero e honesto nas suas ações e nos seus julgamentos, falece aos 18 de junho do corrente ano no cargo de Desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, deixando um vácuo enorme na Academia Piauiense de Letras e nas demais instituições onde tomava assento e dava sua valiosa contribuição.
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