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Ensaios-->31. SOB DUAS FORMAS -- 02/12/2003 - 06:34 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I — O BRINQUEDO

O homem costuma amainar a turbulência da vida através de brincadeiras jocosas em que alivia a tensão emotiva ou intelectual. Corações muito opressos, no entanto, costumam causar transtornos cardiovasculares, de sorte que essa diminuição do estresse causada pelo desafogo da pressão por meio de descontração originada pelo espírito de compreensão do problema em si provoca sérios desajustes em espíritos muito apegados às responsabilidades. É preciso, portanto, controlar, de um lado, o aumento do sentido mais rigoroso dos fatores estressantes e, por outro, a instabilidade entre o princípio da visitação do medo e a anuência para desencargos abusivos. Em outras palavras: nem tanto ao mar na seriedade das reações, nem tanto à terra no que concerne à irresponsabilidade. Vamos equilibrar segundo o princípio tradicional de que “in medio virtus”, de que no meio se encontra a virtude, o fundamento da sobrevivência física e moral diante dos embates da vida. Assim, encaremos como de sadia opinião a participação na vida daquelas pessoas que nos trazem alegria, ao nos firmarem o princípio de que somente através do desabafo e do entendimento coletivo é que se poderão sanar os males que afligem a humanidade.

Estivemos acompanhando a leitura de amigo escrevente do capítulo final da obra de Ramatis, “O Evangelho à Luz do Cosmo”, onde o autor se estende a respeito do final de tempos, procurando explicitar, através de exemplificação apropriada, que o “Apocalipse” de João Evangelista se referia a alterações profundas no orbe, de molde que dois terços da população humana, compreendida entre encarnados e espíritos livres, irão receber ordem de se afastar da Terra, para propiciar ao terço restante, os direitistas de Jesus, oportunidade de se manter, em melhores condições de vida, neste planeta abençoado. Evidentemente, com o respeito que devemos aos espíritos de luz que programaram a revelação do que Jesus denominou de “separação do joio do trigo”, temos de interpretar o vaticínio de modo um pouco diverso daquele consignado na obra citada.

Se é bem verdade que, ininterruptamente, os homens se têm visto às voltas com encarnações tristes para remissão de “pecados” e com largos períodos de trevas nas regiões penosas do Umbral, também não há negar que seres inumeráveis têm conseguido ascender em luz aos páramos do amor divino da angelitude superior. E essa ascensão não se dá solitária mas solidária, pois magotes de seres de grande luminosidade adquirem condições angelicais de excelsa magnitude, de modo que se apartam da humanidade em busca de concretizar os anseios de beatitude e santificação. Assim, a repartição de dois para um deve excluir numerosíssimos espíritos que ascendem na escala e se libertam deste orbe de sofrimentos. Foi preciso que esclarecêssemos o fato, para não se ter a idéia de que a justiça de Deus não se estivesse cumprindo cabalmente.

Por outro lado, diante da divisão da humanidade, número extremamente expressivo de criaturas apaniguadas com o direito de permanecer na Terra rogarão e obterão permissão para acompanhar os que, joios improdutivos, serão arremessados naquele planeta que se convencionou chamar de “Astro Intruso”. Há ainda o caso de muitos alcançarem, por solicitação e intervenção dos amigos, permanência no orbe mais elevado, embora sem merecimento próprio, mas na expectativa de assistência especialíssima.

Desse modo, esperamos ter acendido luzinha de esperança em muitos corações aflitos que, diante da leitura de textos tão sombrios e, infelizmente, verdadeiros, se negam a admitir a própria turbulência moral ou se desestimulam para o progresso, acreditando tudo estar perdido. A vida não é brinquedo que se pode utilizar para enfeitar fantasias e que será deixado de lado, esquecido, quando, diante de outras situações, se vê a possibilidade de novas atribuições dolorosas e inflexíveis. Se o Pai é infinitamente bondoso, como acreditamos que seja, não destinará ao homem carga maior que seus ombros possam suportar. Se, realmente, for chegado o final dos tempos e se é hora de nos vermos diante do “juízo final”, não nos atemorizemos. Prossigamos em nosso jornadear de amor, busquemos concretizar as virtudes evangélicas e coloquemos o futuro nas mãos de Deus, que nos saberá reconhecer os méritos e nos facultará condições de prosseguirmos avançando, serena, paulatina e seguramente, rumo à felicidade eterna.



II — NÃO BRINQUEMOS COM A VIDA

Existe no homem princípio de revitalização fundamentado em atitude extremamente sagaz: quando a pessoa se acha em estado de estresse moral ou intelectual, costuma buscar, em certas brincadeiras jocosas, meios para desafogo da pressão, de sorte a poder aliviar os centros nervosos das tensões que, costumeiramente, soem desaguar na forma de doenças cardiovasculares, prejudicando a organização corpórea e onerando a veste perispiritual. Essa jocosidade, no entretanto, pode vir a constituir-se em empecilho para a compreensão de fatos verdadeiramente sérios da existência, de modo que, à vista de qualquer elemento perturbador, já se desencadeia a reação de desincompatibilização, para provocar restauração imediata do bem-estar moral e físico.

Mas situações existem na vida em que há necessidade de seriedade absoluta, de forma que os indivíduos devem, corajosamente, enfrentar as condições adversas, para poder condicionar seu ser diante das circunstâncias novas, quase sempre restritivas das facilidades com que estavam acostumadas. É o que se passa diante dos vaticínios de que é chegado o final dos tempos: ou o homem se perde diante da inexorabilidade do “juízo final”, reagindo de maneira a se descontrolar, magoando-se profundamente diante do extraordinário sofrimento prometido, chegando a vergastar o Criador pela contradição que enxergam no fato de aceitarem sua infinita misericórdia e, ao mesmo tempo, terem de admitir a separação do joio do trigo, julgando-se muito mais “joio” do que “trigo”; ou se desiludem das promessas de virem a receber a sua parte da herança no reino de Deus e se anulam, fazendo uso da jocosidade para desanuviar as pressões, tornando as suas vidas irresponsavelmente inúteis.

É fundamental que adotemos princípios de equilíbrio vital, buscando, com serenidade, estabelecer conduta moral superior, para enfrentar os embates da vida com sabedoria e discernimento. Diante dos sofrimentos, aceitemos as sugestões dos amigos mais avisados, saibamos revelar os temores e não fujamos de enfrentá-los, mas façamo-lo por amor à condição da vida que nos foi imposta pelo Senhor, em seu ato de criação.

Diante das afirmações de que a humanidade está prestes a ser dividida, devendo dois terços dos seres encarnados ou em condições de liberdade espiritual receber ordem para deixarem o ambiente da Terra para irem habitar planeta de mais penosas condições, o chamado “Planeta Intruso”, conforme se lê no capítulo final da obra de Ramatis, “O Evangelho à Luz do Cosmo”, onde o autor discorre a respeito do final dos tempos segundo o “Apocalipse” de João Evangelista, julgamos conveniente trazer palavra de esperança para os leitores que aceitam incondicionalmente cada letra como a mais pura expressão da verdade.

Se é bem certo que sucessivas vidas em sofrimento e largos períodos passados nas regiões das trevas representam para a maior parte da humanidade o que ela só tem conhecido, não há negar que seres existem, em grande cópia, ascendendo às regiões celestiais do amor, em que se dá o congraçamento dos anjos e arcanjos. Daí termos de subtrair do total dos homens muitos que não se enquadram entre os que vão ficar na Terra e os que dela terão de partir.

Eis que a divina justiça se cumpre sempre, não havendo como, mesmo diante do apocalipse, duvidar disso, ainda porque serão aceitos entre os escolhidos para ficarem à direita de Jesus muitos por quem os bons rogarão e de quem se responsabilizarão, embora condenados estivessem para partir. Por outro lado, deixarão a Terra, a pedido, numerosíssimos “direitistas”, que se constituirão em guias dos irmãos sofredores. Eis que não se deve temer o supremo instante de separação, pois Deus, infinitamente misericordioso, jamais irá pôr, sobre os ombros dos mortais ou de qualquer de suas criaturas, peso superior àquele que estão aptos a suportar.

Pensamos ter vindo trazer um pouquinho de compreensão do devir humano. Esperamos que as notícias do “juízo final” não causem nos caros leitores transtornos existenciais, nem no sentido de crédito em que o horror surpreenda a todos indiscriminadamente, nem no sentido de descrédito absoluto por fuga ao ato de reflexão sobre a revelação apocalíptica. Não façamos da vida brinquedo, artefato de que nos aproveitamos para ensejar-nos momentos de ilusória satisfação, mas que deitamos fora, a nosso bel-prazer, quando nos oferece motivos para aplicação intelectual ou emocional.

Se nos conduzirmos bem, não haverá temer o juízo de Deus. Saibamos enfrentar os vaticínios com discernimento. Nossa vida não tem sido boa, no aspecto evangélico? Empenhemo-nos por adquirir as virtudes que nos faltam. Nossa atitude diante dos companheiros tem deixado a desejar? Façamos por compreender-lhes as necessidades e aliemo-nos a eles na confraternização do amor, sob as bênçãos do Pai, que, reconhecendo-nos os méritos, nos facultará prosseguir avançando, serena, segura e confiantemente, rumo à eterna felicidade.



Observação. Sem qualquer explicação dos autores espirituais, no mesmo dia, em seqüência, resolveram ditar pela segunda vez o mesmo texto, procedendo a algumas alterações. Fato único em nossa psicografia, decidimo-nos por conservar as duas mensagens num só bloco, para demonstrar ao leitor como trabalham os nossos amigos. (Nota do médium.)

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