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Ensaios-->28. IRMÃOS DE LUZ -- 29/11/2003 - 09:00 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quem são esses espíritos superiores que privam da grandiosidade do Senhor Jesus? Que irmãos são esses que conseguiram a excelsitude e pairam, quais anjos divinos, a fulgurar em brilho de muito amor na assistência dos seres que, rastejantes, se contorcem em sofrimentos atrozes no limiar da crosta terrestre? Quem são essas verdadeiras deidades de miraculoso poder que, incessantemente, remetem para as infelizes criaturas ternos encantos, na forma da mais pura poesia, que nos enfeitiça e enleva? Quem são esses amigos da espiritualidade que velam pelas criaturas inferiores, espargindo em tons suaves as melodias mais reconfortantes e inebriantes de ventura? Quem são?

Serão seres muito especiais criados por Deus com magnitude exponencial de qualidades e virtudes? Teriam sido apaniguados por estruturas moleculares próprias para superação da dor e do sofrimento? Teriam conseguido privilégios de avanço rápido, em seu caminhar de amor para a infinita bondade do Pai? Desmentiriam talvez o princípio da divina justiça, sendo Deus parcial e egoísta? Teriam conquistado tal condição superior por terem logrado cair nas graças do Pai, por se apresentarem mais dóceis, mais cordatos, mais afeitos à pestilência da subalternidade bajulatória? É improvável. Então, quem são esses seres de sempiterna bem-aventurança, cujas vibrações de felicidade nos agoniam ainda mais diante de nossa pequenez?

Do Alto descai a explicação na forma de sublime facho de luz que se “materializa” diante de nós como quadro vivo, de pintura suavíssima e nítida, em que se retratam criaturas humanas de iguais dimensões e formas das que encontramos junto a nós no espaço etéreo e outras tantas figuras de encarnados, com os mais diferentes trajos e auréolas. São santos, são mendigos, são homens do povo, são mulheres, são crianças, são reis, são juízes, professores, advogados, médicos, são jornalistas, são carcereiros, são réus, são condenados, são criminosos. E são sofredores todos eles. E o quadro se transfigura, se transforma, se metamorfoseia e, em rápidas sucessões de imagens, as figuras se movimentam, e crescem em virtudes, e se debatem nas trevas e se inundam de luz. E sobre cada uma delas se vê como que poderoso feixe de raios luminosos que desce das alturas. E a cada novo sofrimento e a cada nova resignação e a cada nova oferta em sacrifício de vidas em redenção, eis que mais e mais se intensifica a luz que cada ser emana. E bem aos poucos, pelo sentido intemporal que se impregnou às cenas vívidas, se notam os espíritos evoluindo, e aumentando em bens, e enriquecendo em virtudes. E crescem em poder e em luz e se expandem em amor e se alçam finalmente no espaço espiritual, conseguindo alcançar a condição de luminosidade da suprema harmonia com o Criador.

Eis a avaliação que temos condição de realizar: nem privilégios, nem apanágios, nem benemerências especiais, nem afeto particular. São simples criaturas de Deus, tão falíveis em outros tempos quanto somos nós agora, tão instáveis e travessas como nossos pequenos filhos em tenra infância espiritual, tão imersas no sofrimento e na dor quanto os nossos mais infelizes companheiros arremessados no fundo das cavernas trevosas do Umbral, tão frágeis e insignificantes quanto o mais minúsculo inseto em seu esvoaçar efêmero. São realmente irmãos nossos.

E de onde lhes proveio a luz? Do sacrifício de multíplices estadias no mundo tangível da carne, do muito sofrimento e resignação nas profundezas do báratro, da muita compreensão da miserabilidade humana e da necessidade do progresso para adquirir significado a existência, do muito amor dedicado ao semelhante em desespero, do muito desprendimento em favor dos desprotegidos, das lágrimas, do suor e até mesmo do sangue vertido em prol do crescimento da humanidade. E eis que se nos é revelado o segredo da luz.

São Irmãos de Luz, são seres extraordinariamente bem dotados de significado e importância. São seres que adquiriram status de grandiosidade e responsabilidade por meio de sua desenvoltura existencial. São seres a quem se outorgou o direito do progresso, tendo em vista os méritos dos altíssimos desempenhos morais. São seres a quem se atribuem deveres de auxílio do mais alto teor evangélico. São seres que se constituem em estrelas-guias, a apontar o norte, o rumo à sacratíssima casa do Senhor.

Vamos, irmãos de fé, volver os olhos para esse céu maravilhoso e saibamos escolher, dentre as estrelas cintilantes, aquela cujo brilho se constituirá no mais formoso modelo de perfeição. Saibamos configurar as necessidades e aliemo-nos àquele espírito que passou pelas mesmas provações, para que possa, mediante as nossas rogativas e os nossos compromissos de resgate das deficiências, fazer-nos intuir qual caminho deveremos trilhar para a salvação. E acima de tudo, caríssimos irmãos, oremos ao Senhor Jesus, para que obtenhamos clarividência, a fim de sermos capazes de compreender a realidade, no intuito de definir com exatidão tudo que deveremos empreender, para conseguir ascender o mais rápido possível aos páramos em que se situam os nossos guias.

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