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cronicas-->Ligações Perigosas -- 29/08/2002 - 09:49 (Wagner Costa Barbosa) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Ligações Perigosas

Conheci Glauce numa empresa de logística no interior de São Paulo, ela era funcionária nova, vinda de Goiás. Não conhecia ninguém na cidade, a não ser a sua madrinha que morava à uma hora da empresa.
Fui designado para apresentá-la aos outros funcionários do setor, o que causou grande euforia em todos, por se tratar de um quadro de funcionários quase todo masculino. Ela era comunicativa, porém muito recatada. Glauce chamava a atenção por onde passava, por sua beleza juvenil, no entanto eu era mais jovem que ela; seu corpo, a coisa mais perfeita do mundo, estilo baixinha, cintura fina, quadris largos, e que coxas....torneadas, esculpidas; seios maravilhosos, rostinho de anjo, pele de seda.
Glauce sempre simpática, começou a pegar intimidade comigo, nos tornamos amigos, porém quando que eu era noivo ficou meio ressabiada, com certeza ela sentia algo a mais por mim. Eu evitava conversar com Marina, minha niov sobre Glauce e vice-versa, não sei se isso era uma proteção instintiva de alguém que já estava com segundas intenções, ou para evitar problemas mesmo.
Meus amigos do trabalho, começaram a perceber a minha proximidade com Glauce, eles ficavam até com ciúmes dela, se diziam apaixonados por aquela deusa, eu levava aquilo na brincadeira.
Eu morava à uma hora e meia da empresa num bairro vizinho ao de Glauce, o que nos possibilitava tomar-mos a mesma condução. Somente nas minhas férias da Universidade de Engenharia, que se tornaram longas, devido a greve da Instituição. Ao Cair da tarde quando saíamos da empresa, ela sempre me aguardava para tomar-mos o ónibus, no meio daquele engarrafamento paulistano, começamos a nos conhecer melhor, pude então perceber que Glauce era bem desinibida ao falar de relacionamento, e principalmente de sexo; sempre usando de metáforas com aquele sorriso , já malicioso começou a me instigar.
Numa dessas tardes, quando desciámos no elevador do prédio, sozinhos, ela estava irresistível, com um decote revelador, não suportei, e roubei um beijo daquela bocadeliciosa, ela já entregue nos meus braços, deixamos nos levar por aquele beijo molhado molhado e mordicado, que jeito diferente que nunca havia experimentado, ela me mordia de leve os lábios, isso me fez delirar; ao chegar-mos no térreo, ajeitamos a roupa, o cabelo, e saimos meio sem jeito do elevador. Não imaginamos o que viria acontecer daqui pra frente....
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