Ligações Perigosas
Conheci Glauce numa empresa de logística no interior de São Paulo, ela era funcionária nova, vinda de Goiás. Não conhecia ninguém na cidade, a não ser a sua madrinha que morava à uma hora da empresa.
Fui designado para apresentá-la aos outros funcionários do setor, o que causou grande euforia em todos, por se tratar de um quadro de funcionários quase todo masculino. Ela era comunicativa, porém muito recatada. Glauce chamava a atenção por onde passava, por sua beleza juvenil, no entanto eu era mais jovem que ela; seu corpo, a coisa mais perfeita do mundo, estilo baixinha, cintura fina, quadris largos, e que coxas....torneadas, esculpidas; seios maravilhosos, rostinho de anjo, pele de seda.
Glauce sempre simpática, começou a pegar intimidade comigo, nos tornamos amigos, porém quando que eu era noivo ficou meio ressabiada, com certeza ela sentia algo a mais por mim. Eu evitava conversar com Marina, minha niov sobre Glauce e vice-versa, não sei se isso era uma proteção instintiva de alguém que já estava com segundas intenções, ou para evitar problemas mesmo.
Meus amigos do trabalho, começaram a perceber a minha proximidade com Glauce, eles ficavam até com ciúmes dela, se diziam apaixonados por aquela deusa, eu levava aquilo na brincadeira.
Eu morava à uma hora e meia da empresa num bairro vizinho ao de Glauce, o que nos possibilitava tomar-mos a mesma condução. Somente nas minhas férias da Universidade de Engenharia, que se tornaram longas, devido a greve da Instituição. Ao Cair da tarde quando saíamos da empresa, ela sempre me aguardava para tomar-mos o ónibus, no meio daquele engarrafamento paulistano, começamos a nos conhecer melhor, pude então perceber que Glauce era bem desinibida ao falar de relacionamento, e principalmente de sexo; sempre usando de metáforas com aquele sorriso , já malicioso começou a me instigar.
Numa dessas tardes, quando desciámos no elevador do prédio, sozinhos, ela estava irresistível, com um decote revelador, não suportei, e roubei um beijo daquela bocadeliciosa, ela já entregue nos meus braços, deixamos nos levar por aquele beijo molhado molhado e mordicado, que jeito diferente que nunca havia experimentado, ela me mordia de leve os lábios, isso me fez delirar; ao chegar-mos no térreo, ajeitamos a roupa, o cabelo, e saimos meio sem jeito do elevador. Não imaginamos o que viria acontecer daqui pra frente....
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