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Ensaios-->20. DESAGRAVOS -- 21/11/2003 - 06:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A humanidade tem sofrido com os governos despóticos e, por largos anos, se viu submetida à tirania selvagem dos ditadores absolutistas. Hoje, os ideais de liberdade estão deixando de ter sentido tão-só nacionalistas e adquirem fisionomia universalizante, de modo que as pessoas não só estão adquirindo a convicção de que têm direitos sobre a Terra, porque todos foram concebidos na mesma dor e porque pelas veias de todos corre o mesmo sangue, como ainda estão formando grandes aglomerados de insurrectos, que resistem à pressão que os poderosos exercem pela força das armas e pela sedução do dinheiro. Existem inúmeros espíritos encarnados com a missão de promover esses esclarecimentos junto às populações, os quais, embora muitas vezes resvalem pelos descaminhos da violência, estão conseguindo despertar os humanos para seu destino de plenipotenciários existenciais do Criador.

Tais reações nem sempre são pacíficas, de molde que provocam a deflagração de inúmeros atos de desagravo, agora não tão fáceis de perceber, já que o poder se exerce camuflado em leis protetoras elaboradas pelos mandatários do planeta, os quais colocam as forças policiais a serviço das elites, sejam políticas, sejam financeiras, sejam religiosas ou todas reunidas em um só contingente de apaniguados.

A luta contra essa circunstância não deve restringir-se a uma só geração, mas também não deve ser relegada a segundo plano, na esperança de que, tendo em vista só se colher o que se planta, o carma individual irá resgatar todas as injustiças. Tal argumento é fortíssimo pois, com toda a certeza, será exatamente isso que irá ocorrer. Entretanto, os descalabros que estão a suceder no planeta não estão afetando tão-só aqueles que têm de expiar crimes pregressos de grande monta, mas atinge o cerne mesmo da natureza, de sorte que, em breve, não existirá ser que, ao ingressar na carne, não vá sofrer os horrores das condições mais adversas à sustentação da vida. A aflição será tão grande que outra coisa não correrá sobre o solo que não seja o sangue de todos os viventes. É preciso preservar o meio ambiente, para o que se devem estimular as reações de desagravo, mas pacíficas, ordeiras, inteligentes e sábias. Os que depredam o ambiente deverão receber as punições legais cabíveis, mas deverão também sofrer todo um processo de esclarecimento, para que não mais voltem a favorecer a destruição da possibilidade da vida na Terra.

Sabemos que este tema tem sido tratado por todos os grupos que perpassaram pela “Escolinha de Evangelização”. Nós da equipe “Irmãos de Fé” não poderíamos deixar de contribuir para o alerta da humanidade a respeito do mais sufocante problema que jamais ameaçou os humanos. E não estamos falando metaforicamente, senão bem literalmente, pois, do jeito que se desenrolam os acontecimentos, dentro de muito pouco tempo (o nosso relógio está quase regulando-se pelo seu), o ar irá tornando-se cada vez menos respirável, carregado que será pelos bilhões de toneladas de detritos que lhe estão sendo desde já arremessados pelas fontes poluidoras mais diversificadas desta civilização dita científica e tecnológica. E o desagravo provindo da Natureza será definitivo.

É imperioso, portanto, que a consciência humana se desperte para os mais graves problemas e será por meio do estabelecimento da equanimidade entre todos os indivíduos que se poderá superar o estado de calamidade que se avizinha. Urge que as forças politicamente organizadas sejam esclarecidas para essa realização evangélica da mais elevada sublimidade e, se a nós nos cabe vir à presença de todos por meio da palavra impressa e de cada um em particular pelo influxo da influenciação direta da intuição, aos que vão sendo aliciados pela razão no descortino da premência das ações coercitivas dos males cabe também o sagrado dever de expandir o conhecimento do prenúncio das catástrofes, alertando o irmão na ignorância a respeito das atitudes saneadoras a tomar.

Graças a Deus, temos observado que o trabalho de disseminação da verdadeira situação planetária atual está repercutindo não só junto à mente dos cientistas, governantes, legisladores, professores e alunos, mas está alcançando as instituições, havendo até mesmo a criação de organizações plurinacionais para cuidar do meio ambiente.

É preciso despertar as forças econômicas, militares e o homem comum, o contingente multifacetado daqueles que não têm olhos para ver, nem ouvidos para ouvir e que, ignorantes do bem comum, egoisticamente, usufruem os benefícios do extrativismo mineral e vegetal, inconscientes de que, se não mudarem de atitude, serão forçados pelas contingências a se debaterem nas trevas mais profundas das cavernas umbráticas.

Talvez seja este esclarecimento miúdo, este choque de pessoa com pessoa que o atento leitor possa constituir em missão, em trabalho evangelizador para sua vida. Se assim for, certamente, a Terra estará salva, pois o coração humano é sensível e saberá encontrar as razões mais poderosas e as palavras mais adequadas para revelar ao semelhante, através do ensinamento de Jesus, pois só o amor constrói, que a hora é chegada de todos se constituírem em uma só humanidade sob o signo da fraternidade e benquerença cristã.

Desculpe-nos, amigo, ter ido diretamente ao assunto, mas acontece que o perigo é real e a ameaça existe, diante do que, esquecidos de nós e de nossa necessidade de progredir nos conhecimentos curriculares, projetamos este alerta, para sacudir os indecisos e retirar da modorra os que, inermes, se deixam levar por vida despreocupada, embalada nos comodismos da atual tecnologia.

Vamos, irmão, unir as vibrações e elevar em preces os pensamentos a Deus, para que, em sua benignidade e infinita misericórdia, nos ampare diante da imensa tarefa que temos pela frente. Sejamos todos instrumentos de seu desagravo de amor e justiça!

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