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Ensaios-->18. RECARREGANDO AS BATERIAS -- 19/11/2003 - 08:30 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Evidentemente, não poderíamos deixar de mencionar o momento de sublime emotividade que nosso escrevente passou, por considerar-se membro integrante da humanidade, intimamente responsável por todos os descalabros que abalaram a face da Terra durante a Segunda Grande Guerra. A representação filmada do drama da pequena Janina, no entanto, focalizou aspectos de doçura e poesia que estão no coração dos puros, daqueles que desejam ver o crescimento moral das criaturas, independentemente de credos religiosos, de raças ou de nacionalidades. Apreciamos, nós também, o desempenho dos artistas, que se conduziram muito bem sob a direção de pessoa sensível, que soube deslindar os mistérios da vida através da palavra segura da jovem autora do texto original.

Assim como ocorreu com o mediador, também nós pudemos recarregar as baterias emocionais, à vista da sutileza das apreciações visuais transmitidas pela película e por sua música adequadamente entrosada. Como lamentamos não poder estender para todas as pessoas o mesmo sentimento de amor pela vida e o mesmo respeito pela humanidade, a traduzir o mais completo enlevo diante do Criador! A ternura do relacionamento entre as irmãs educadoras e as discípulas, bem como o terror impresso nos corações, diante da maldade dos soldados ameaçadores, compuseram o quadro real do sofrimento, da dor e da angústia da pessoa diante dos sonhos de amor, de justiça, de igualdade perante a vida. Esse quadro, evidentemente ampliado, retocado, remodelado, retrata a real condição do homem bom, honesto e leal diante da miserabilidade humana atual voltada para a ganância, para o poder, para a prepotência.

Sabemos que os crimes crescem e que, desde os fatos relatados no filme até a presente data, muitos outros motivos tiveram os encarnados para sofrer diante das atrocidades que se praticaram e que continuam sendo incrementadas por todo lado. Se, após o desenlace da guerra, se abriu esperança de paz e prosperidade para quantos conseguiram sobreviver, agora se nota, por toda parte, que, mesmo que se considere este tempo de paz, já que se não ouvem ou vêem os canhões a trovejar e a relampear, se confrange o coração dos puros de alma, dos inocentes, como se em guerra estivesse toda a sociedade humana.

Os tempos são de paz mas os encarnados agem como se guerra desumana se travasse em todos os lugares: são crimes de morte, são estupros, são armadilhas em que se raptam pessoas para se obterem vultosos resgates, são vinganças, sem dizer da força do poder a manietar milhões de pessoas, através da fome, da doença, da mais absoluta miséria e, o que é pior, sem perspectiva de melhorias. As promessas são vãs e a crença do homem comum, sofredor, nos que as fazem, está por um fio. Bastará que se deflagre qualquer conflito entre nações — e não é remota a hipótese de os Estados Unidos da América invadirem os territórios ocupados pelo Iraque, para libertação dos poços de petróleo do Kwait — que as populações de numerosíssimos países se sublevarão à vista da catástrofe mundial que se prenunciará. Desse modo, parece-nos ter ficado evidenciada a necessidade de se trabalhar arduamente em favor do esclarecimento moral das pessoas, para que despertem para as virtudes evangélicas a serem impregnadas em seu procedimento habitual

Você, caro amigo, que, por acaso, se encontrou diante desta página, no intuito de espairecer da labuta diária e se vê, de repente, diante de verdadeira exortação para reforma absolutamente integral do modo de vida, não se assuste com estas palavras, mas saiba que, se não for agora, hoje ou amanhã, não demorará o dia em que tudo decorrerá do modo que descrevem os espíritos nas manifestações por via mediúnica. E não é de hoje que as comunicações têm chegado. Se você não se satisfizer com a modéstia do nosso recado, pois somos ainda bem pequeninos e nenhuma luz se esplende de nós, procure tomar contacto com as obras de Emmanuel, de Bezerra de Menezes, do Irmão X, do Irmão Jacob, apenas para citar alguns que escreveram por intermédio do nosso querido Chico Xavier, cuja pena ninguém pode colocar em dúvida. Só não estamos anunciando o apocalipse porque João Evangelista já o fez e está traduzido na cinematografia hodierna. Se você está sentindo forte empuxo de arremessar fora este opúsculo, mesmo assim a ameaça continuará persistindo e a obrigação de passar a pautar o procedimento pelos ensinamentos evangélicos se torna cada vez mais inadiável.

Serenidade, calma, tranqüilidade devem nortear os atributos divinos a serem adquiridos e solidificados em cada coração, mas não se poderá jamais deixar de honrar o compromisso cármico que assumimos de amar o próximo e de por ele nos empenhar, se quisermos fazer jus ao progresso que nos encaminhará para esferas de superior qualidade de vida. Agora é a hora da decisão. Opte com sabedoria e que seja pela vereda da salvação, sem esquecer que terá de amparar o irmão na dor em sua rota ascensional.



Comentário

Eis mensagem de fé no poder do homem de se redimir. Se, aflitamente, lhe endereçamos palavras de encorajamento através de aspectos negativos que horrorizam e atemorizam, é porque são verdadeiros e estão por toda parte. Já foi o tempo em que, melosamente, se poderia afagar-lhe o ego para obter sua adesão ao trabalho. Nesta hora, ao final deste século em que não cessaram de grassar as mais penosas e sacrificiais guerras de extermínio, fazer chamamento para o serviço do Senhor se tornou mister da mais alta dramaticidade.

Se, apesar disso, ainda assim, o homem não se abalar e não se inscrever nas fileiras dos exércitos do Senhor, por espontânea iniciativa, diante dos acontecimentos que atingem tão terrivelmente a maior parte das populações terrícolas, então não serão estas simples palavras de advertência que terão o condão de fazê-lo demover-se de seu comodismo e de sua inconsciência. Pior para ele!

Não vamos encerrar pessimistamente este escrito. Sabemos, por experiência própria, que dia virá em que tudo ficará bem claro na mente de cada um. O que sinceramente esperamos é que esse dia esteja próximo e não surpreenda o amigo às voltas com as trevas das regiões umbráticas, onde o desespero centuplica e as esperanças fenecem por completo. Mas, enquanto houver pessoas que se emocionem diante de películas como “Um Pedaço de Céu”, a que de início nos referimos, acreditamos que o coração poderá continuar batendo esperançado. Recarreguemos as nossas baterias.

“Shalom!” Paz e felicidade é o que lhe deseja este amigo israelita do grupo dos “Irmãos de Fé”.

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