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Ensaios-->10. NOVOS ATREVIMENTOS -- 11/11/2003 - 06:33 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
I

Dando seqüência às apreciações da mensagem anterior, estamos voltando à carga, no sentido de dar ênfase à necessidade de que os caros médiuns se coloquem à disposição dos espíritos, com a mente aberta para qualquer tipo de comunicação.

Como dissemos, é preciso saber discernir, desde logo, de que natureza é o teor do texto que está sendo passado. É irrelevante julgar da maior ou menor capacitação moral do comunicante, pelo fato de se sentirem mais ou menos fortes os influxos energéticos do preparo da imantação. Criaturas existem, infelizes ao extremo, que dominam com muita proficiência o trabalho mediúnico, de sorte que são capazes de se passarem por espíritos do mais elevado adiantamento. No entanto, não produzem textos sem que imiscuam neles, com maior ou menor sagacidade, idéias contrárias à verdade, com o intuito de enredar os mortais, desviando-os dos caminhos do Senhor. Não é por aí. Somente a exegese textual profunda é que indicará o valor das mensagens.

— Entretanto, perguntarão os leitores, por que nos pedem para bem recebermos todo tipo de mensagem, se existe o risco de sermos enganados?

Na verdade, respondemos nós, se se iniciarem bloqueios às transmissões, buscando assegurarem-se os médiuns de dar vazão só às boas comunicações, dentro em breve, tendo deixado passar certa seqüência de conceitos como bons, poderão estar convictos de que todos os seus apanhados mediúnicos sejam perfeitos, momento em que deveras estarão sendo iludidos. É preciso estabelecer bom vínculo com os espíritos guardiães, de sorte a obter deles as informações necessárias a respeito de todo o aparato que deve sustentar as transmissões. Em seguida, após o término da sessão, solicitar dos amigos da espiritualidade que amparem o julgamento a que devem ser submetidas as orientações escritas.

Neste ponto, é bom esclarecer que o lavor mediúnico realizado coletivamente consegue maior grau de confiabilidade, tendo em vista as várias congregações espirituais envolvidas na tarefa de preparação e desenvolvimento dos trabalhos. Quando o médium se entrega insuladamente a apanhar os textos, como na presente situação, os cuidados devem ser redobrados. Além da percuciência a ser utilizada para análise da categoria da mensagem, é necessário estabelecer elos bem caracterizados entre os planos, o que se demonstrará através da história das realizações dos fatos mediúnicos.

Neste caso específico, o roteiro das mensagens, a seqüência, a comprovação através dos textos de declaração de objetivos, a facilidade da transmissão, a segurança do ditado e, o que é muito importante, a experiência do médium é que estão a configurar que o ambiente está sob o amparo de forças legítimas da espiritualidade superior e que o servo que está executando o ditado não apresenta qualquer indício de estar sendo malicioso ou indigno, mas humildemente busca aprender o serviço, autorizado que foi a discorrer sobre o tema.




II

Querido amigo, estivemos na praça, observando as reações do público relativamente à situação atípica em que os grupos se encontravam (“greve nas instituições bancárias”). Talvez venhamos a elaborar algo relativamente a isto, se houver interesse por parte dos nossos superiores.

O que desejaríamos deixar registrado é o grande apego que todos demonstravam pelas condições momentâneas de suas existências. Os interesses variavam quanto ao fato em si, mas grassava em todos o mais puro egoísmo. Além de sua vibração parcial em busca de perquirir o que ia no coração da gente ali reunida, nenhuma outra se sentiu digna de nota. Antes, havia influenciações bastante deletérias, no sentido de se estimularem reações hostis, o que, de resto, você mesmo pôde sentir e refrear.

Quanto à maior ou menor razão que cada qual poderia ter, a verdade é que todos buscavam a legitimidade de sua postura no direito que arvoravam de praticar justamente aqueles atos. À sua maneira, todos estavam sentindo-se injustiçados, havendo até quem transferisse a responsabilidade da situação ao Pai ou a forças espirituais das mais diversas, de modo inconsciente, é claro, pois, se argüidos fossem, responderiam negativamente.




III

Neste exato momento, interessa-nos prolongar o texto mais um pouco, para que haja mudança no quadro dos comunicadores.




IV

Este novo amigo deseja testar a parte técnica da comunicação. Não sou nem fui engenheiro, como suspeita o escrevente, mas vejo-me necessitado de aprender a manipular os recursos disponíveis para obter o fato mediúnico.
Estou perplexo quanto à facilidade de transmitir os pensamentos e, mais ainda, por constatar que até as vibrações emocionais se transformam rapidamente em vibrações traduzíveis em palavras e frases. Percebi até que o escrevente levantou a hipótese de se ter texto muito fluente, quase adrede preparado, objetando que mentes desconfiadas poderão estranhar que o emocional não tenha tido tradução meramente emocional.
Não sei explicar com perfeição, mas acho que o que ocorre é que a preocupação pela organização das idéias em frases, orações, períodos e parágrafos é que determine a forma pela qual o ditado chega ao cérebro do intermediário, onde, de novo, sofre organização racional e lógica, momento em que se bloqueiam as emoções, que apenas serviriam para dissociar os pensamentos e romper o vínculo mediúnico. Acenam-me positivamente, para indicar que o raciocínio está correto.
Quanto à observação de que estou escrevendo na primeira pessoa do singular, explico: é porque quero deixar claro que a responsabilidade deste trecho da transmissão é só minha e, se houver falhas — e sei que há muitas —, devem ser imputadas só a mim. No que respeita à imantação, não seria capaz de realizá-la sozinho e, por isso, valho-me da colaboração dos companheiros.
Devo deixar o posto para mais um colega. Obrigado, amigo. Deixo-lhe o meu agradecimento particular, mas tenha a certeza de que partilharei das efusivas manifestações finais da equipe.




V

Eis-nos de volta para seguimento dos trabalhos. Como estamos notando certo cansaço do instrumento e alguma preocupação com horários — como sempre sua gentileza abre mão das atribuições pessoais —, vamos encerrar por aqui, prometendo voltar tão logo seja possível.

Não fique preocupado com este texto. Encare-o como mais um de caráter pessoal, se assim lhe parecer, ou transforme-o em algo publicável, caso veja utilidade nisso. Não se amofine por não virmos sempre com texto de teor moral ou evangélico. É que a turma necessita adaptar-se às tarefas mediúnicas.

Por mais este momento de profundo desprendimento e atenção, ficamos-lhe “efusivamente” gratos — na expressão do companheiro Genaro — e deixamo-lo de volta às rotineiras atribuições.

Quanto à tendência de nos denominar “Irmãos de Luz”, esqueça. É com muito esforço que aceitamos a denominação de “Irmãos de Fé”, com a qual nos batizou o caro orientador Homero.

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