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Ensaios-->9. MENSAGEM DE PAZ -- 10/11/2003 - 07:06 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nós, “Irmãos de Fé”, estamos vindo à presença do escrevente para trazer-lhe a garantia de que seu serviço está sendo apreciado pelos nossos superiores. Não se atemorize, pois, caro irmãozinho, e prossiga cooperando conosco para apanhado das mensagens, através das quais aprendemos a nos controlar e ao medianeiro e pelas quais os orientadores conduzem os prováveis leitores pelos pontos doutrinários de maior envergadura.

É preciso, portanto, incrementar os aspectos de sua fé nos poderes soberanos do Senhor e na facilidade com que os espíritos conseguem comunicar-se através de sua pena. Essa dedicação ao trabalho não pode esmorecer, muito embora possam ocorrer fatos como este de agora, em que o teor do texto parece bem diferente de qualquer proposta elevada da moral cristã. Não se sinta também apaniguado por merecer palavras específicas, endereçadas somente a você, em circunstâncias especiais.

Este cometimento também visa a treinamento da turma, em função do apoio que se deve dar ao escrevente ou ao médium que estivermos imantando e por meio de quem transmitimos a nossa informação, o nosso conselho, a nossa advertência. Esta é típica mensagem de paz, pois se propõe a tranqüilizar o coração de quem, com tanta dedicação, se dispõe a nos servir de instrumento de trabalho.

Um dos objetivos primordiais deste tipo de mensagem-orientação é conhecer a reação do médium, de sorte que toda a equipe possa constatar quais são os titubeios, as hesitações, as desconfianças que lhe ensombrem a mente, segundo o tema que está sendo desenvolvido. Por causa disso, o intermediário não sente continuidade e fluência na transmissão, uma vez que são diversas as entidades que se aproximam para imprimir à mão do escrevente (no caso) seu vezo característico, de modo que lhes possa ficar bem claro que a transmissão esteja sendo objeto de captação rigorosamente fiel.

Até aqui, pelas informações que nos passa o médium, parece que não temos apresentado muitas novidades pois, diz-nos ele, de outras feitas outros grupos efetuaram o mesmo tipo de trabalho. Podemos dizer-lhe que, quanto a nós, se trata de novidade absoluta, mesmo porque este tipo de transmissão nos foi determinada pelo querido orientador, o irmão Homero, como exercício obrigatório.

Esperando ter causado o menor transtorno possível, daremos por encerrados estes trabalhos, solicitando ao caro amigo que mantenha este espírito de solidariedade para com as forças do etéreo e aja sempre tão pacientemente como tem feito até aqui.

Agradecemos-lhe o desejo de sucesso e as preces de incentivo através do auxílio do Pai e reafirmamos que estamos ao seu lado durante suas vibrações de muito amor e carinho, unindo-nos em pensamento e ação para os trabalhos de imantação e de restauração perispiritual.



O que está verdadeiramente deixando-nos impressionados é o ambiente de muita paz que se estabeleceu a partir do momento em que nos foi possível deixar claro o tipo de transmissão que estávamos realizando. Efetivamente, existe influência no ânimo do intermediário segundo o tema em desenvolvimento. Assegura-nos Homero que, na desobsessão, a participação dos médiuns é muito mais elaborada do ponto de vista da necessidade de autocontrole, exigindo bem maior discernimento quanto ao valor de sua contribuição para os trabalhos em andamento.



Quanto ao amiguinho, já que se dispõe a nos ajudar mais um pouco (diz-nos que temos todo o tempo do mundo), saiba que seu domínio das palavras nos tem facilitado sobremodo a tradução, em linguagem humana, do que nos parece tão-só serem impulsos mentais. Nesse aspecto também ficamos agradavelmente surpresos com o trabalho que estamos levando a efeito. Neste particular, a escolha do vocabulário mais adequado e a abertura dessa verdadeira enciclopédia que é a mente dos que se dedicam ao estudo nos admira e nos estimula a persistir na caminhada rumo ao conhecimento.

Neste exato momento, estamos testando a capacidade de avaliar a terminologia que se coloca à nossa disposição, de modo que sejamos capazes de elaborar as frases com o máximo de precisão, propriedade e clareza. Devemos dizer que os três substantivos que nos serviram para caracterizar a frase nos foram sugeridos pelo escrevente e foram acatados imediatamente. Esse é um dos pontos que desejamos ver definitivamente esclarecido: a contribuição do mediador dos planos para a elaboração das mensagens.

Dependendo do nível intelectual do espírito comunicante é que deve o médium oferecer seus préstimos. Raciocinando por absurdo — como o escrevente gosta de sugerir — podemos dizer que a contribuição dos médiuns para espíritos do nível de Jesus, por exemplo, seria possível apenas no sentido negativo. Não é admissível que o inferior, qualquer seja o médium, possa melhorar a manifestação de espírito tão superiormente dotado. Por outro lado, há manifestações tão grosseiras cuja tradução para a linguagem humana se torna impossível, se feita “ipsis verbis, ipsis litteris”, isto porque são comunicações muito rudimentares e ofensivas à dignidade e à moral dos trabalhadores do socorrismo fraterno. Nesse caso, o médium deve sofrear a explosão vocabular de baixa extração, pedindo para o comunicante que modere as expressões. Caso não consiga influir no modo de se exprimir o espírito, então que as idéias e sentimentos sejam aplainados pela norma mais consentânea com o ambiente, deixando-se claro que o comunicante está perdendo excelente oportunidade para aprender valores morais que o remeteriam mais rapidamente à assistência superior dos irmãos socorristas.

De qualquer forma, serviu-nos este dia para exararmos os pensamentos a respeito de certa indecisão de nosso intermediário, sempre que inicia os trabalhos do dia, rogando ao Senhor que sua participação se dê segundo a indicação dos espíritos. Como se vê, nem sempre é possível que isso se dê. É preciso, portanto, estar atento para cada situação, pois para cada entidade que se apresenta faz-se mister postura mental própria.

Agora mesmo, o irmão que ocupou o lugar do transmissor hesitou diversas vezes, mas foi o escrevente capaz de sugerir a terminologia mais apropriada dentro da sinonímia de seu conhecimento, possibilitando que o espírito fizesse a sua escolha.

Se for possível, se não houver outra mensagem de outros grupos com as mesmas preocupações, rogamos ao escrevente que reproduza este texto para orientação dos médiuns necessitados de auxílio neste campo, para o que lhe pedimos dê melhor contextura fraseológica e verbal a estas garatujas.

Muito gratos, irmão, lhe ficamos, nós da equipe “Irmãos de Fé”. Fique na paz do Senhor!



Observação. Afora algumas leves alterações, o texto se manteve íntegro. (Nota do médium.)

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