Usina de Letras
Usina de Letras
277 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62171 )

Cartas ( 21334)

Contos (13260)

Cordel (10449)

Cronicas (22531)

Discursos (3238)

Ensaios - (10349)

Erótico (13567)

Frases (50576)

Humor (20028)

Infantil (5423)

Infanto Juvenil (4756)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140791)

Redação (3302)

Roteiro de Filme ou Novela (1062)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1959)

Textos Religiosos/Sermões (6182)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Ensaios-->8. TERRÍVEL AFRONTA -- 09/11/2003 - 05:55 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

A necessidade de progredir faz o homem portar-se mui atento para tudo o que lhe diga respeito. O problema é que nem sempre essa necessidade é sentida ou pressentida.

No campo material, é fácil de se ver como o ser vivente se atira com sofreguidão para as conquistas que almeja tão aneladamente: é casa a adquirir, é cargo a galgar, é situação a conquistar junto à organização em que se emprega, é benefício a usufruir, enfim, tudo que o demove da inércia tem o condão do fascínio para sua atenção e sua dedicação.

No entanto, quando se trata do plano espiritual, por mais que se esforcem os protetores para fazerem-no intuir a necessidade de evolução, muitas vezes só vão consegui-lo após terem sido perdidas todas as oportunidades de aproveitamento real das conquistas morais, seja porque o indivíduo se aposentou e sua atuação social arrefeceu, seja porque as preocupações pessoais com doenças, mal-estares econômicos e financeiros, deserções familiares etc. dominam-lhe a mente de modo integral.

É preciso, pois, dar ouvido à palavra de advertência dos amigos, quer sejam parceiros de trabalho, colegas de escritório, familiares, conhecidos, quer venham na expressiva condição de espíritos capazes de se manifestar por meio da psicografia ou de outra qualquer forma de comunicação. Onde quer que esteja o amigo leitor, a quem, esperamos, já não afetem as desídias mundanas, deverá estar atento para a necessidade espiritual dos companheiros de jornada, proporcionando-lhes ensejo conveniente de sentir o chamamento para o ensino de Jesus e para a prática das virtudes evangélicas.

Terrível afronta será ouvir a voz da razão superior, aceitar como bons os princípios expendidos nas obras sagradas e, ainda assim, amparados por sentimentos servis ao orgulho, ao egoísmo, à comodidade e ao sedentarismo moral, permanecer incólume em sua vida de desregramento e imoralidade.

Terríveis são estas palavras de advertência. Este grupo se sente constrangido diante do fato de ter de demonstrar quão doloridas e penosas são as tribulações que se hão de fazer presentes na consciência daqueles que não souberem atender aos apelos de benignidade e de reforma interior prodigalizados pelo Pai. Muito sofrerão os que afrontarem a sua própria ou intuitiva visão da verdadeira necessidade espiritual da vida. Enquanto ignaros e manietados aos valores carnais, sofrerão as naturais desditas dos que agem mal em detrimento do próximo: haverá pena fácil de se desvencilhar, bastando agir segundo a lei de causa e efeito. Mas quando a alma tiver recebido os esclarecimentos da divina luz (e são muito poucos os que não mereceram esse apanágio), então é justo esperar-se punição severa, principalmente quando o espírito em dificuldade, desenleado da carne e de todas as suas ilusões, se põe a meditar a respeito dos bens perdidos. Aí chegam tardios o arrependimento e a compreensão de que tudo deve retornar à estaca zero de nova e repetitiva encarnação, na qual os riscos de nova desatenção e afronta são permanentes, já que os hábitos que facultaram a desobediência anterior tiveram incrementos ponderáveis. Será preciso que o espírito em débito se resguarde de forma mais severa, para não se ver novamente na rua da amargura.

Chegou a hora da conclamação. Como conhecemos a fundo o humano proceder diante das exortações morais, vamos deixar para que o leitor faça rigoroso exame de consciência, sopesando, na balança equilibrada do coração e da mente, se verdadeiramente tem atendido aos reclamos de espiritualidade para o comportamento ou se, inadvertidamente, tem afrontado terrivelmente os desígnios de Deus para o presente peregrinar na carne.

Nós, “Irmãos de Fé”, oramos para que seja sábia a decisão do amigo leitor. Pedimos encarecidamente aos guias de luz do irmão infenso às nossas palavras que lhe iluminem a alma e lhe inoculem a vontade de corresponder aos próprios anseios de encarnação, seja através de influenciação direta, seja por qualquer um dos meios disponíveis para o despertar indireto.

Quanto a nós, não nos damos por satisfeitos apenas por ter participado através deste texto tão mal acabado e redigido. Além desta contribuição, gostaríamos de enfatizar que, para os que solicitarem, com sinceridade, com lealdade, com confiança e fé, teremos o máximo prazer em atender-lhes os chamamentos que se fizerem ouvir em meio das comovidas preces. E não estamos falando tão-somente em nome dos componentes deste grupinho de estudantes de primeiras letras; estamos expressando o real desejo, o mais sério compromisso de todos os espíritos que verdadeiramente sejam “Irmãos de Fé”.

Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui