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Ensaios-->1. INICIAÇÃO -- 02/11/2003 - 08:34 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Nós, desde já apelidados por “Irmãos de Fé”, aqui nos apresentamos para, humildemente, trazer os frutos de nossos estudos. Sabemos que é difícil a tarefa do medianeiro, quando o serviço é de captação de vibrações débeis e imperfeitas. Felizmente, contamos com o apoio, o discernimento e a ajuda do nosso orientador Homero, que nos vai indicando como proceder para a imantação e demais itens para estabelecimento do contacto.

Quisemos iniciar por este texto de apresentação do grupo e do trabalho a realizar-se, para dar segurança ao escrevente, a quem, desde logo, agradecemos efusivamente.

Somos muitos irmãos perdidos na borrasca das encarnações infrutíferas que, finalmente, conseguiram um pouquinho de entendimento, para descansar das lides tumultuadas das trevas. Agasalhados pelos irmãos socorristas, aos poucos ganhamos condições para participar das turmas iniciantes da “Escolinha de Evangelização”. Muitos de nós, durante as peregrinações na Terra, sofremos a desdita de ter duvidado da espiritualidade, descrentes que fomos da existência do Criador. Agora, conformados ao saber evangélico mais simples, ideamos plano de crescimento espiritual, principiando por oferecer nossos préstimos rudimentares ao serviço do socorrismo. Por isso é que chegamos com o desejo de aprender as técnicas relativas à mediunização e à pregação moral evangélica.

Este que ocupa o lugar na cabeceira desta mesa é, simplesmente, um dentre os elementos que compõem o grupo. A mim me foi dada a honra de ser o primeiro, por ter observado o fenômeno mediúnico do ponto de vista dos encarnados, médium que fui na derradeira passagem pela vida. Devo afirmar, desde logo, que muito longe estava de sequer suspeitar de todo o aparato técnico necessário para que a transmissão se realize. É deveras emocionante receber as mensagens e participar de mesas de desobsessão e doutrinação. Mas é indizível a alegria de se perceber que as vibrações que emitimos estão sendo captadas com tanta fidelidade e atenção. O júbilo, então, de se poder efetuar transmissão completa, com texto de elevado teor moral, de sentido evangélico e apostólico, com recursos próprios de imantação e sustentação mediúnica, deverá ser superior. Esta será a conquista que, certamente, alcançaremos, graças ao auxílio e orientação dos mestres e à benignidade do instrumento.

Por esta pena passarão as nossas hesitações, os nossos medos, as nossas inseguranças, o nosso arrojo. Para estas páginas serão remetidas as nossas idéias, os nossos pensamentos, as nossas intuições. Gostaríamos que os possíveis leitores se armassem de boa vontade para perdoar as indecisões e as falhas. Íamos dizer os erros, mas o amigo Homero nos alertou que os textos sofrerão prévio exame, no sentido de serem escoimados das falsas interpretações doutrinais, bem como poderão ser objeto de comentários para retificações e reajustes.

Como pôde observar o escrevente, hesitamos bastante ao ditar o último parágrafo, surpreendidos que fomos pela possibilidade de sermos instruídos no momento mesmo da transmissão. Já tínhamos preparado o texto e nos vemos na incômoda posição do improviso. Alerta-nos Homero de que este texto é informativo e que, por isso, pode ser levado à luz material sem que haja necessidade da aprovação dos irmãos superiores, uma vez que os professores têm liberdade de julgar do teor deste tipo de mensagem. Quanto a textos de caráter doutrinal, necessitarão, obrigatoriamente, do alvará dos responsáveis pelo setor na “Escolinha”, os quais receberão, por sua vez, o “nihil obstat” dos superiores. (Gratos pela ajuda na expressão latina.)

Imensamente felizes por termos conseguido levar à luz dos mortais o primeiro empreendimento, despedimo-nos emocionados, elevando em preces o pensamento ao Senhor, agradecendo-lhe o benefício desta aprendizagem e a possibilidade deste trabalho.

Fique, irmãozinho, na paz do Senhor!

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