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Ensaios-->42. QUANTOS SÃO OS ESPÍRITOS QUE NOS RODEIAM? -- 25/10/2003 - 06:47 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Cada pessoa encarnada possui vários companheiros espirituais capazes de bem orientá-la em sua peregrinação, através da insuflação de idéias, de pensamentos formulados e argamassados no plano etéreo e testados em inúmeras situações semelhantes. Quando a Espiritualidade Superior permite, as manifestações se tornam ainda mais presentes através da mediunidade, de sorte que textos inteiros são transmitidos, quer para o próprio médium, quer para pessoa especialmente nomeada. Quanto às mensagens de caráter geral, podem ser consideradas para cada indivíduo em particular como se seu nome encimasse o texto: “Caro Irmão João”, “Prezado Confrade Artur”, “Querida Amiga Sílvia”, e assim por diante. Basta que o digno leitor substitua o nome lembrado pelo seu, que a mensagem se tornará pessoal.

Sendo assim, pode-se perceber que há verdadeira chusma de seres desencarnados para cada encarnado. São amigos especiais, são parentes queridos, são entidades mais rutilantes de luz que amparam o conjunto dos seres afins, são anjos de maior magnitude, que estendem os mantos protetores para extensas regiões, é Jesus que coordena todos os setores através de sua magnificência e sublimidade. Se estendêssemos a visão para o Alto, poderíamos verificar que a ordem hierárquica das entidades é infinita para a nossa faculdade de entendimento.

Sabemos, entretanto, que qualquer pessoa, por menos sábia que seja, pode imaginar a organização angélica a cuja responsabilidade está a administração sideral do planeta Terra. Sabemos também que o que mais interessa a cada mortal é conhecer, como a pergunta-título sugere, quais são os espíritos que mais afinidades têm com cada um e quais reúnem condições para entrar em contacto direto. Certamente, não se interessam por conhecer aqueles que, por fraqueza de ambas as partes, se constituem em verdadeiros verdugos dos encarnados, nem lhes importa conhecer os que se comprazem em enganá-los constantemente.

De imediato, devemos sugerir haja no coração de cada um válvula de salvaguarda para proteção desses espíritos ainda muito baixos na escala da beatitude. Tal válvula será a prece contrita e o sentimento de amor e compaixão para com os sofredores e ignorantes. Se, honestamente, sensibilizadamente, orarmos em favor desses seres mais grosseiros, menos dóceis às virtudes, incultos e infelizes, agressivos e malfazejos, conseguiremos atenuar-lhes o sofrimento através das ondas vibráteis de amor que os irmãos maiores espargirão, no caso de termos tido a felicidade de fender as muralhas de resistência desses infelizes.

Respondendo, então, à verdadeira argüição contida na questão inicial, podemos dizer que os espíritos que cercam os encarnados a todo momento são inúmeros, mas poucos os que conseguem harmonizar a vibração aos anseios de contato dos mortais. Cada indivíduo tem seus guias espirituais mais afeitos à personalidade do orientando, conhecedores de suas dores e alegrias, de sua vida e de suas intenções. Quando obtêm permissão dos superiores, costumam conversar em vigília ou durante o sono com os protegidos, os quais nem sempre têm condições morais, intelectuais ou espirituais de perceber ou de compreender as mensagens. Além dos guias, também chamados de protetores, existe ser de mais elevada categoria, ao qual se dá o nome de anjo guardião ou anjo de guarda. A este cabe responder perante as autoridades superiores pelo desempenho do pupilo. A nós, espíritos de pouca luz, não nos é dado conhecer integralmente as funções desse guardião, mas sabemos que, com relação ao espírito enfaixado na densidade corpórea, cabe a ele preservar todos os princípios vitais previamente acordados que constituem o aparato psicossomático do terrícola. A prece ao anjo guardião é sempre ouvida e atendida, mesmo que o atendimento não respeite diretamente o pedido, mas vise a oferecer o que de melhor possa ocorrer ao pedinte naquelas circunstâncias.

Pensamos ter respondido à pergunta, que representa preocupação para muitos que ainda não se enfronharam nos estudos do espiritismo kardecista. A estes recomendamos que se interessem pela leitura d O Livro dos Espíritos, d O Livro dos Médiuns e d O Evangelho Segundo o Espiritismo, cujos conteúdos respondem integralmente a todas as questões que possam ser levantadas a respeito do tema.

Nossa participação foi mero discurso-exercício para que os companheiros da Equipe Arquimedes pudessem avançar mais um pouquinho na aprendizagem das tarefas de mediunização e socorrismo. Queremos, ao final desta mensagem, dizer que a equipe se constitui de cerca de quarenta elementos (dentre os quais alguns adventícios ou meros estagiários), todos interessados em preservar a escritura do médium bem ativa, o que significa que pode ele contar com quarenta amigos sempre dispostos a colaborar. Estamos referindo-nos ao fato para esclarecer aos leitores que, se se atreverem a manejar a pena ou a utilizar a voz para as organizações espirituais do socorrismo fraterno, certamente obterão o mesmo amparo e assistência.

Graças a Deus!



Assina Nicanor pela “Equipe Arquimedes”, testando o escrevente através de magnetização parcial, quase intuitiva, a fim de que pudéssemos observar-lhe o desempenho em tais circunstâncias. Parabéns, amigo, por ter percebido o fato durante a transmissão da mensagem. Como pode ver, a aprendizagem é recíproca. Fique, agora, no recesso do lar, trabalhando ao lado de nossos orientadores, na datilografia dos textos iniciais do irmão Maciel (ver “Apêndices”). Fique com Deus!

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