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Ensaios-->33. A HORA PRESENTE -- 16/10/2003 - 07:07 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Neste preciso instante em que o tempo se forma pela conjunção de diferentes fatores, eis-nos aqui tentando firmar, de algum modo, este fugidio momento através das palavras. Está claro que o discurso foi adrede preparado para surtir efeito agora, mas seria desejo nosso aprisionar o instante mesmo que passa para fazê-lo perdurar eternamente, dada a imensa felicidade. Mas esse desejo é dicotômico, pois, se é desejo, reflete a ânsia da realização e não a realização em si. Pode parecer, então, que, em momento algum, poderá haver aquele sentido de eternidade que se tem quando todas as circunstâncias apontam para a extrema felicidade. O que é, inequivocamente, se torna permeado pelo não-ser e a complexidade dessa conjugação resulta na própria realidade.

Esse difícil tema filosófico foi-nos sugerido pela mensagem da Equipe Arquimedes, que julga poder estender, como princípio revitalizador perene, o momento da consciência absoluta do estado de felicidade que se dá no instante da vinculação da criatura com o Criador. Ledo engano, doce ilusão, se nos ativermos a só considerar como possível a ligação do homem com Deus. É preciso não olvidar jamais o movimento do Amor Eterno em direção ao ser humano. Esse o ponto nevrálgico da questão. O momento fugaz do instante presente tornar-se-á a ansiada eterna bem-aventurança quando o homem, despojado da virtualidade cármica, se encontrar diante do Criador, na condição de absoluta pureza, precisando, para atingir a perfeição, que o Pai venha a ele.

Quanto caminhar em desespero até lá! Quanta ilusão falaciosa a ser superada, a ser subjugada, a ser derribada, a ser jogada por terra! Quanta vestimenta carnal a ser despojada, feita e refeita! Quanta miséria a ser debelada! Quanta virtude a ser conquistada!

Que este seja o momento supremo do ser humano encarnado: o momento em que se assegure completamente de que está vencendo a indecisão, a hesitação de prosseguir na jornada de sacrifícios, sem temor de desamparo, sem medo de ser relegado à beira da estrada da vida, confiando serenamente no amor crístico que do Além nos envolve e nos soergue. E que nós, em espírito no etéreo, saibamos valorizar esses momentos de profunda harmonia interior, nos quais a Divina Presença é sentida como atributo da fé no Augusto Poder!

Que a vibração de agora, registrada humildemente nestas simples folhas de papel, possa atingir o âmago da alma do querido leitor, fazendo-o compenetrar-se do Amor Universal e da necessidade de prosseguir emendando cada momento ao anterior, sem anseios de grandes feitos, nem promessas de grandes realizações, mas com a firmeza e determinação de se chegar ao auge possível da peregrinação carnal com a vitória assegurada sobre todas as tentações, ostentando a virtude evangélica como apanágio da vida!

Que saibamos reconhecer, é certo, a nossa pequenez, mas que não olvidemos jamais a divina natureza, chamas, centelhas que somos, criaturas de Deus



Um humilde servo do senhor, muito pequeno para atrevimento tão grande, qual seja o de assinar texto tão pretensioso e tão mesquinho. Gostaria de agradecer a ajuda dos companheiros de classe, os quais me incentivam e me fazem crer que algo de bom foi escrito. Como ficaria feliz se assim verdadeiramente fosse! Ao amigo escrevente, enternecido “muito obrigado”!

Fiquem na paz do Senhor!

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