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Ensaios-->29. A PREOCUPAÇÃO DE HOJE -- 12/10/2003 - 07:16 (wladimir olivier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Quotidianamente, temos preocupações com inúmeros problemas que nos afetam: são contas a serem pagas, são compromissos a serem honrados, são discursos a serem feitos, são escritos a serem elaborados, são mensagens a serem disseminadas, e assim o dia se enche de atividades, no interesse de cumprir obrigações e deveres. Algumas vezes, incrementa-se a preocupação, tendo em vista o acréscimo de mais responsabilidades, através da aquisição de novos compromissos: são novas tarefas a serem desenvolvidas, é nova casa a ser quitada, é carro novo que aumenta o débito, é novo emprego a exigir desempenho segundo novas propostas de trabalho, e assim por diante.

Quando, entretanto, estaremos preocupados com as realizações superiores dos acrescentamentos morais ao nosso cabedal? Quase sempre o que nos preocupa são questões momentâneas, do dia-a-dia, as quais nos parecem factíveis de ultrapassar mediante o costumeiro vezo de realizar as coisas. Mas há leituras que devem ser feitas, há visitas inadiáveis, há compromissos morais e religiosos, há a assistência ao irmão necessitado, há o carinho a ser prodigalizado às pessoas novas do relacionamento, há as amizades a serem cultivadas, há o hospital, o presídio, o asilo, o orfanato que estão à espera de conforto e de incentivo. Tudo isso parece não constituir-se para nós habitualmente em motivo de preocupação. Se, por acaso, nos lembramos dessas necessárias realizações de apoio e amparo, quase sempre relegamos a segundo plano, objetando que outras prioridades exigem a nossa atenção e desvencilhamo-nos mal e mal dos compromissos com Deus, o que, na realidade, representam esses dispositivos que a consciência teima em não admitir.

É por isso que temos tido, nós do plano espiritual, preocupação acentuada pelo descaso que os encarnados fazem dos atributos a serem adquiridos pela prática caridosa do bem, no alto interesse do aperfeiçoamento moral e do avanço no plano das virtudes e do conhecimento da verdade existencial. Como quereríamos chegar junto aos coraçõezinhos empedernidos e fazer que todos batessem uníssonos e ritmicamente pelo mesmo diapasão do amor! Como quereríamos ver os homens mais preocupados com os verdadeiros objetivos da vida, ao invés de perlustrarem o mundo da carne esquecidos de que, na verdade, realmente são espíritos imortais! Como desejaríamos não necessitar vir à presença desses indivíduos enceguecidos pela vaidade, pelo orgulho, pelo egoísmo, para tentar fazê-los acreditar em que, de seu descortino, é que dependem o seu progresso e o seu valor diante da Divina Providência! Como gostaríamos de poder contar com todos para o desenvolvimento da humanidade, rumo à consecução das reais necessidades da vida!

Eis a preocupação de hoje. Se bem ou mal elaboramos a mensagem de advertência, esta não é a nossa real preocupação: é só o meio de demonstrar o que verdadeiramente nos inquieta e nos move na atividade socorrista. Que os homens saibam também transformar a preocupação de hoje em meios para atingir os fins colimados para o encarne. Que o pagamento da dívida, que o trabalho a ser realizado, que a tarefa profissional e efetiva de todo momento sejam tão-só o trampolim para que consigam atingir os fins maiores da existência na carne. Esta sim a real preocupação à qual todos deveriam dedicar a atenção.

Oremos compungidamente ao Senhor, para que envie em nosso socorro os irmãos maiores plenos de luz, para que desempenhemos as funções almejando o aperfeiçoamento de almas. Que Deus se condoa de todos nós e que nos possibilite abrir as mentes para a realidade, de sorte que possamos ascender em paz aos páramos da celeste morada!



Comentário

Sempre é bom lembrar aos incautos mortais os deveres e compromissos assumidos antes do encarne, se bem que muitas vezes à revelia, dada a insensibilidade de muitos para com a realização carnal que os aguarda. Mas são, com toda a certeza, compromissos, tendo em vista o clamor universal por conseguir superar os momentos de dor e aflição das pobres criaturas que jazem desesperadas no lodaçal dos vícios e nas ruelas dos crimes e das paixões. Conseguido, no entanto, o encarne, esquecem-se completamente das injunções que os prenderam à realidade atual e passam a cultuar o prazer como supremo objetivo da vida. Mesmo pessoas não ignorantes das informações cármicas que nutrem as tendências religiosas mais espiritualizadas se deixam embalar por filosofias materialistas da mais perniciosa conseqüência para a consecução dos objetivos maiores.

Por isso, sempre que os irmãozinhos das turmas de evangelização pretendem exortar os leitores a se compenetrarem do estágio das encarnações, nós lhes possibilitamos o acesso à pena do escrevente, não só para satisfazer-lhes a ânsia da pregação, mas também para oferecer-lhes o ensejo de estudarem a repercussão na mente dos leitores de tais advertências e admoestações.

Precisamente por essa razão didática ligada à formação dos socorristas é que propugnamos que os textos sejam divulgados por meio de publicações avulsas, quando da impossibilidade de se enfeixarem as mensagens em obras de maior vulto. Rogamos, portanto, ao escrevente que se anime a divulgar as realizações dos aluninhos, para oferecer-lhes oportunidade de crescimento. Não queremos, contudo, conturbar a mente do amigo, pressionando para que o trabalho se faça urgente, mas deverá tomar algumas providências mais nesse sentido. Por ora, iremos instruindo os alunos a acompanhar as reações das pessoas por ocasião do contacto com outras obras de mesmo teor, de autores amigos de outras instituições de benemerência, os quais, com objetivos diversos, também soem advertir e admoestar os irmãos encarnados.

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